segunda-feira, 23 de março de 2020

Seria lunático, não fosse tão cara-de-pau

Nada é culpa dele. Ele acelera o achatamento salarial, tem um mercado potencial interno de mais de 200 mil de pessoas, mas restringe esse mercado ao máximo (e segue restringindo), e tenta colocar a culpa no (des)governo Temer. Não que tenha sido bom, ao contrário, foi horroroso, mas Guedes apenas segue no mesmo rumo que Temer colocou o Brasil, aprofundando todos os fundamentos que travam a economia. Ou seja, ele deveria corrigir os rumos econômicos do país, não só não o fez como aprofundou os erros, e diz que a solução é aprofundar ainda mais esses erros.

Eu tenho evitado trazer postagens inteiras de outros veículos, mas isso é tão absurdo, que achei melhor trazer tudo, para que se veja o grau da falta de rumo do Posto Ipiranga.

A propósito, deixem que me corrija. Ele não está perdido, porque a economia não é sua preocupação.  Na verdade isso tudo é uma estratégia, de forma a reduzir o valor de empresas e ativos brasileiros, porque ele está ali para garantir pechinchas a grandes investidores brasileiros e estrangeiros, que estão se apropriando de toda a infraestrutura brasileira a preço de fim de xepa.

p.s. Este post foi escrito a cerca de uma semana. Ontem Luis Nassif divulgou vídeo em que diz o mesmo que digo no último parágrafo. Não fazia ideia de que mais alguém tinha a mesma visão que eu.




Guedes diz que seu fracasso na economia é culpa de Temer


Foto: Adriano Machado/Reuters
Segundo a Folha de S. Paulo, Paulo Guedes, ministro da Economia, afirmou que o Brasil já tinha parado desde o governo de Michel Temer.
“A grande verdade é que, quando o governo Bolsonaro chegou, o crescimento do PIB, que tinha sido de 1,3% no primeiro trimestre do governo Temer, já tinha caído para 0,7% no primeiro trimestre do governo Bolsonaro. O Brasil já tinha praticamente estagnado”, disse Guedes nesta quinta-feira (5) durante evento na Fiesp, em São Paulo.
De acordo com o ministro, a tragédia de Brumadinho e o colapso da Argentina, que prejudicou 60% das importações de veículos do Brasil, foram os principais motivos para essa desaceleração no crescimento econômico no ano passado.
“Se pegar o segundo trimestre, sobe para 0,9%, no terceiro, já é 1,2%, e o último trimestre do ano passado, dá 1,7%. A economia que estava crescendo 0,7% [no primeiro trimestre] foi reacelerando, e terminou [o ano] já rodando a quase 2%”, disse.
Paulo Guedes relatou ainda, que sempre esperou crescer 1% no primeiro ano.
“Eu usava a imagem de uma baleia arpoada. Vamos tirando os arpões: baixamos os juros, corrigimos a Previdência Social, reduzindo endividamento bola de neve, começamos o choque da energia barata, estamos desestatizando o mercado de crédito, fizemos a cessão onerosa, vamos mandar a reforma administrativa para a Câmara. Com as reformas seguindo, o Brasil já cresce 2% pelo menos”, afirmou.

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