sexta-feira, 5 de junho de 2020

O desastre Bolsonaro

Da série textos antigos a comentar.

O texto abaixo é de fevereiro do ano passado, e tirante o fato de que o motivo que poderia levar a uma ruptura do tecido social brasileiro era a Venezuela, nada mudou, mesmo que pensemos que o tecido social brasileiro vem sendo cada vez mais corroído, e ou se toma uma ação decisiva que contenha Bolsonaro, ou que retire do poder os atiçadores da destruição de nossa sociedade.

Não há como termos a construção de uma nação, se todo o esforço é canalizado para apenas uma parcela mínima da população do país.

A tempestade perfeita, o governo de Bolsonaro, por Rogério Maestri

Em resumo, a tempestade perfeita se aproxima, e tempos muito bicudos para a nação também, achamos que estamos no fundo do poço, porém este não tem fundo
Já escrevi que o governo de Bolsonaro apresenta uma disfuncionalidade. Segundo o meu próprio texto: “A disfuncionalidade do governo Bolsonaro para o Imperialismo Internacional?”. Neste texto concluo que esta disfuncionalidade poderia agredir as vontades do Imperialismo Internacional, porém também escrevi em numa série de artigos que culmina num denominador que: “O Império não quer mais sócios, quer servos”, onde numa série tento colocar como hipótese que as vontades do Imperialismo Internacional, por problemas ecológicos ou por problemas de matérias primas, o Império deseja antes de outra coisa a destruição de sociedades emergentes por disputa dessas matérias primas.
No fim do primeiro artigo concluo que a disfuncionalidade do governo Bolsonaro pode levar a uma forte ruptura no tecido social, podendo despertar forças internas no país que poderão causar uma verdadeira mudança institucional.
Pois bem, seguindo no raciocínio anterior, esta ruptura deverá levar a um dos extremos políticos, ou um fascismo aberto ou uma saída para uma mudança à esquerda bem mais radical do que a maior parte das chamadas “forças progressistas” não desejariam, pois estaria mais à esquerda do que o comodismo da pequena burguesia deseja.

Nenhum comentário:

Postar um comentário