Como já se previa, como os números de desempenho econômico, e de deterioração do tecido sócio-econômico da sociedade brasileira já indicavam, a miséria voltaria ao país. Já há uns dois ou três anos tínhamos fortes indícios dessa tendência, mas ela se consolidou com muita força após o início da pandemia, a ponto de chamar atenção novamente da mídia impressa e televisiva.
Mas para que se tenha uma ideia mais precisa do tamanho do desastre social e humano vamos supor que a média seja de 5 pessoas por família. Isso significa que, num país de 210 milhões de pessoas, 72 milhões de pessoas vivem na miséria, sem ter nenhuma ideia do que terá para comer, ou se terá algo para comer, daqui a algumas horas.
Esse é o resultado do neoliberalismo, e da assunção acrítica do país ao papel que os grandes indicaram ao país.
O Brasil precisa repensar sua posição no mundo, precisa tomar as rédeas de seu futuro, e mudar o que está aí. O papel destinado ao Brasil pelos "donos do mundo" na chamada divisão internacional do trabalho não dá resposta ás necessidades reais do país, então precisamos traçar e realizar nosso próprio caminho, com respostas que resolvam nossos problemas.
País tem recorde de extrema pobreza com 14,5 milhões de famílias na miséria
Há dois meses, a desempregada Niedja da Silva, 29, deixou o barraco onde vivia na favela da Vila Emater, em Maceió, para morar com o marido e as duas filhas na praça do Conjunto José Tenório, no bairro da Serraria, em Maceió.
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