Foi aprovada em primeiro turno a destruição da Previdência brasileira. Essa aprovação mais uma vez contou com votos de alguns parlamentares de partidos considerados de "esquerda". Mais uma vez volto a dizer que não há partido de esquerda, mas apenas aqueles que são completamente entregues ao grande capital produtivo-financeiro, e alguns que defendem pequenas reformas e ações compensatórias, com o bolsa-família no Brasil.
Agora o segundo turno do Senado vem sendo empurrado com a barriga, não por interesses do povo brasileiro, mas por interesses de grandes capitais, e individuais dos próprios Senadores e seus grupos políticos, que protelam a votação final do texto base enquanto barganham os pagamentos de promessas e emendas parlamentares feitas a Deputados e aos próprios Senadores.
É verdade que mexeram levemente no texto, de forma a minimizar os prejuízos dos menos favorecidos, mas o problema é que essa reforma nem de longe ataca os problemas previdenciários que têm assolado o sistema brasileiro, que são os altíssimos salários de alguns grupos políticos, judiciários, e militares, e que correspondem quase com a totalidade do rombo previdênciário.
Tudo isso significa que, mais uma vez, os mais pobres estarão pagando por privilégios de gente que não precisa deles.
Que os Senadores mostrem ao menos um mínimo de consciência, e diminuam ainda mais os prejuízos causados aos mais pobres, e a manutenção de privilégios desmesurados e absolutamente abusivos.
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