sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Começam articulações pelo impeachment

Ainda é cedo para dizer que os dias de Bolsonaro e os filhos estão contados na política, mas é fato que  já começaram as articulações para afastar o Presidente do cargo, o que provavelmente afetaria diretamente os 3 filhos com cargos públicos. Caciques políticos de vários partidos e correntes ideológicas começam a se mover, a imprensa tradicional aumenta a pressão, e a população começa a se articular, todos no sentido de afastar o atual Presidente.

Mas se isso tudo resultará em êxito da empreitada é outra história, porque no momento o Presidente tem o apoio de pouco mais de 1/3 da Câmara, e talvez mais de 50% do Senado. Para essa equação tomar tendência para seu afastamento a pressão precisará ser grande.

Só que no caso de Bolsonaro não basta afastá-lo, porque foram muitos os crimes cometidos até o momento, e ele e os filhos precisam pagar por esses crimes, não só criminalmente, mas também civilmente, com indenizações pesadas, porque é a única forma de se mostrar que o caminho adotado pela família não é adequado.

Um dia o país precisa tomar um rumo realmente positivo, e esse é um momento muito propício para isso começar.


Nova ofensiva pró-impeachment de Bolsonaro inclui Haddad, Amoêdo, Vem Pra Rua e MBL

Movimentos, artistas e juristas intensificam campanha por crime de responsabilidade na falta de combate à pandemia

SÃO PAULO

Opositores do governo Jair Bolsonaro (sem partido) intensificaram campanhas pelo impeachment do presidente e afirmam que a mobilização social ganhou corpo nos últimos dias, impulsionada pelo colapso da saúde em Manaus e pela reação negativa em relação ao início da vacinação no país.

Movimentos como o Vem Pra Rua e o MBL (Movimento Brasil Livre), que encabeçaram as manifestações pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), agora exercem pressão pela saída de Bolsonaro.

Nomes da política à direita e à esquerda, como João Amoêdo (Novo) e Fernando Haddad (PT), também aderiram à campanha pelo impeachment nas redes sociais. Em entrevista à Folha publicada nesta segunda (18), o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Ayres Britto defendeu o afastamento de Bolsonaro.


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