quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

A polêmica de Monark

Essa semana, durante entrevista com ares de debate com os Deputados Federais Tábata Amaral e Kim Kataguiri, o anfitrião Monark voltou a criar enorme polêmica ao defender o direito legal de os nazistas se organizarem em um partido que leve oficialmente esse nome. Infelizmente o Deputado Kim Kataguiri defendeu a posição estúpida do apresentador, e pior, tentou justificá-la.

Ao menos a Deputada Tábata se contrapôs, mas isso ainda é muito pouco, já que ela deveria ter sido muito mais enfática.

Mas a coisa não para por aí, porque as declarações viralizaram e levaram o atrapalhado apresentador a ser mais uma vez fortemente questionado por suas posições, que muitas vezes poderiam ser consideradas criminosas, como quando defendeu o direito ao racismo, ou agora.

Existe enorme diferença entre alguém não se sentir confortável com algumas diferenças culturais com alguém defender o extermínio físico de raças e culturas. Para o primeiro caso existem o bom senso, o respeito e a diplomacia, para o segundo existe a Lei.

As posições de Monark se enquadram muito mais no segundo caso. E a desculpa de não saber não cola, porque se não sabe não dê opinião tão enfática. Cola ainda menos a desculpa é justificativa que divulgou hoje, que é a de que sua declaração foi dada enquanto bêbado e que foi tirada de contexto, porque não foi. E lamento lhe dizer, Monark, mas ainda que isso explique, isso não justifica sua posição. Mas ele não foi o único que tomou essa posição estúpida no programa.

Atualização

Agora, vendo o programa do O É Da Coisa, fiquei sabendo que Monark foi definitivamente afastado do programa. A decisão foi correta, e aqui corroboro com a posição de Reinaldo Azevedo no programa. A pessoa tem o direito de ser idiota, mas não quando comanda um programa cujos vídeos atingem os milhões de visualizações. Quanto a Igor, seria interessante que ele começasse a se informar mais.



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