No domingo, dia 18 de junho, o secretário de estado norte-americano para política externa, Antony Blinken aterrizou na China. Na agenda com Qin Gang uma tentativa de quebrar o gelo que se formou entre os dois países, e que começou com a guerra comercial iniciada pelo governo antecessor de Donald Trump, e que se alargou para um confronto diplomático aberto no governo Joe Biden.
Sim, porque há cerca de dois anos, logo que Biden assumiu a direção do gigante do norte, houve uma reunião de alto nível entre os dois governos. O encontro teve lugar no Alasca, e foi marcado por fortíssimas acusações entre ambos os lados, e se iniciou por uma ofensa diplomática gigantesca por parte dos americanos, que deixaram os chineses plantados por algumas horas antes do primeiro encontro. Isso certamente serviu para acirrar ainda mais os ânimos chineses, e estupidamente os americanos abriram os olhos dos orientais para o fato de que não haveria melhora nas relações com o governo que começava.
Agora Blinken se encontra com Gang e não adianta apenas tomar um cafezinho e jogar conversa fora, porque os chineses não aceitam essa forma corrupta de se fazer relações internacionais e cobram fortemente dos americanos que as ações sejam acompanhadas de ações condizentes.
E os chineses têm razão, porque os americanos dão a palavra, assinam acordos, e na primeira oportunidade, no primeiro interesse diferente, são rápidos em agir em dissonância com a palavra e o acordo empenhados na relação.
Com os chineses isso não dará certo. Como também não dá com os russos.
Visita de Blinken a Pequim visa quebrar gelo EUA-China
Desde 2018, nenhum secretário de Estado americano visitava a potência asiática. Guerra na Ucrânia, Taiwan e tensões comerciais marcam ponto baixo nas relações sino-americanas. Ambos se dizem dispostos a dialogar.
Os chefes da diplomacia da China, Qin Gang, e dos Estados Unidos, Antony Blinken, reuniram-se neste domingo (18/06), em Pequim, iniciando a primeira visita de um secretário de Estado norte-americano ao país asiático em cinco anos.
Blinken é também o mais alto funcionário americano a visitar a China desde que o presidente Joe Biden iniciou o mandato, em 2021. Ele permanecerá em Pequim por dois dias para conversações que abrangerão "cooperação econômica, o conflito Rússia-Ucrânia, a questão de Taiwan e os preparativos para as próximas reuniões de alto nível", segundo meios de comunicação chineses.
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