quarta-feira, 12 de julho de 2023

Embraer produzirá carros voadores

Essa é uma incógnita. Sim, porque segundo a reportagem abaixo, veiculada pelo Diário de Notícias de Portugal, a empresa brasileira de aviação entrará em uma joint venture com a japonesa Nidec para desenvolver sistemas para esse tipo de solução para locomoção individual, ou no máximo, familiar.

Sim, e a incógnita vem pelo fato de que a empresa brasileira é minoritária na joint venture, a sede da nova empresa criada ficará nos EUA (sob a legislação americana, portanto), mas a primeira cliente é a própria embraer, na figura de sua subsidiária, a Eve Air Mobility, voltada justamente para o desenvolvimento desse tipo de veículo voador.

Na minha ótica não há sentido de você abrir uma joint venture em que você é minoritário, sendo que essa joint venture tem, em princípio, você mesmo como único cliente. Da mesma forma não faz sentido que essa joint venture fique tão distante de seu próprio centro de demanda da tecnologia criada, e ainda por cima sujeita a uma legislação que não a sua. Claro que a empresa tem potencial para crescer e angariar outros clientes, mas só depois disso se pensaria em abrir uma sucursal no exterior.

Quanto a Embraer produzir carros voadores não é uma novidade. Eu mesmo já tinha trazido isso aqui no Blog dos Mercantes, mas o que é novidade é essa joint venture em que o principal vira secundário, e onde os interesses estão para atender a outros, e não a si mesmo.

Brasileira Embraer e japonesa Nidec lançam parceria para criar carros voadores

As duas empresas revelaram que a 'joint venture' irá "desenvolver e fabricar sistemas" para carros voadores "e futuramente para outros modelos de mobilidade aérea".

A Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) anunciou uma parceria com a fabricante japonesa de motores elétricos Nidec para criar aeronaves elétricas de descolagem e aterragem horizontal (eVTOL, na sigla em inglês), denominados de carros voadores.

Num comunicado conjunto divulgado no domingo, as duas empresas revelaram que a 'joint venture' irá "desenvolver e fabricar sistemas" para carros voadores "e futuramente para outros modelos de mobilidade aérea".


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