domingo, 28 de abril de 2019

A semana política no Brasil

Como nosso novo Governo faz questão de nos brindar o tempo todo com polêmicas e decisões absurdas e estapafúrdias, passaremos a fazer um resumo semanal, preferencialmente aos domingos, das ações e trapalhadas tomadas durante a semana. Se o ritmo se mantiver é possível que tenhamos muitos resumos desses, e por muito tempo.

Dois grandes fatos foram dominantes em termos de importância para a política brasileira. O primeiro, até porque esteve muito tempo calado, foi a entrevista de Lula. Sobre isso falarei com mais detalhes amanhã, até porque é longa e necessita de uma análise mais profunda.

A segunda foi a vitória da "Destruíção da Previdência" na Comissão de Constituíção e Justiça da Câmara. Essa já foi comentada aqui, mas também exige análise mais profunda, só que essa análise necessita de mais informação.

Mas não nos resumimos a isso. Também tivemos as participações de Bolsonaro, que uma vez mais dá mostras de não ter a menor condição de ser Presidente do Brasil. Suas posições em ataques àquilo que ele considera secundário, como as ciências sociais, ou sua objetificação da mulher, ao dizer que os estrangeiros são bem-vindos para ter relações sexuais com elas, ou sua homofobia, ao dizer que o país não pode ser gay. Ao final se meteu numa baixaria com um presidiário, que disse que o Brasil é governado por um "bando de malucos", e Bolsonaro respondeu que é melhor do que por "cachaceiros". Mais uma vez aquele que ocupa a posição mais alta da República da provas de que não tem nenhuma condição de estar no cargo que ocupa.

Para coroar tudo isso o 03 disse que se trancou num clube de tiro, faltando às suas responsabilidades como vereador eleito pelo Rio de Janeiro, e acessando o twitter do pai, já que tem a senha. Precisa mesmo comentar?

Não bastasse isso os indicadores econômicos seguem se deteriorando, e todas as ações tomadas pelo governo nesse setor, apenas têm potencial de aprofundar a crise e piorar ainda mais os indicadores e a vida da população. Se num primeiro momento isso pegou as classes mais baixas de cheio, e a classe média apenas marginalmente, a partir de agora podem estar certos de que vai começar a atingir setores mais extensos da classe média também. Claro que alguns setores serão relativamente protegidos, como aqueles ligados a exploração e exportação de petróleo, ou os ligados a rentismo financeiro.

Mas não nos resumimos a isso. Também tivemos as participações de Bolsonaro, que uma vez mais dá mostras de não ter a menor condição de ser Presidente do Brasil. Suas posições em ataques àquilo que ele considera secundário, como as ciências sociais, ou sua objetificação da mulher, ao dizer que os estrangeiros são bem-vindos para ter relações sexuais com elas, ou sua homofobia, ao dizer que o país não pode ser gay. Ao final se meteu numa baixaria com um presidiário, que disse que o Brasil é governado por um "bando de malucos", e Bolsonaro respondeu que é melhor do que por "cachaceiros". Mais uma vez aquele que ocupa a posição mais alta da República da provas de que não tem nenhuma condição de estar no cargo que ocupa.

Enquanto o país afunda, seu Presidente se preocupa em atacar partes importantes de sua inteligência, e a bater boca com um presidiário.

Durma-se com um barulho desses.

Nenhum comentário:

Postar um comentário