quarta-feira, 26 de junho de 2019

Mais uma Gigante automobilística?

Se o projeto abaixo se concretizar, o novo gigante automobilístico iria controlar, além da Fiat e da Renault, mais uma série de marcas como Jeep, Chrysler, Dacia, todas as marcas italianas, e possivelmente algumas japonesas, como Nissan e Mitsubishi, entre outras.

O capital se concentra cada vez mais. E isso não se aplica apenas aos empreendimentos tradicionais, mas também aos novíssimos investimentos virtuais, onde apenas 5 ou 6 monopólios mundiais controlam praticamente todas os novos serviços criados pela tecnologia.

Mais do que escala e diminuição de custos, isso eleva lucros, margens e tendem a oligopolizar todos os grandes setores da economia mundial, porque é muito mais fácil 2 ou 3 grandes conglomerados combinarem preços, do que dezenas de empresas concorrentes o fazerem.

Não a toa os preços estão tendendo a ser os mesmos - com muito pouca variação - para produtos de empresas distintas.


Fiat propõe fusão à Renault para criar um novo “líder mundial”

Junção dos italianos com franceses daria origem ao terceiro maior fabricante de carros do mundo. A nova empresa teria sede na Holanda, detida em partes iguais. Grupo Renault vai reunir-se esta segunda-feira.


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John Elkann, "chairman" da FCA e a escolha dos Agnelli para liderar a administração dos italianos REUTERS/DENIS BALIBOUSE


A Fiat perdeu em 2018 um líder que acreditava na inevitabilidade das fusões na indústria automóvel, mas ainda que viva sob uma nova liderança desde a morte de Sergio Marchionne, continua a acreditar que a sobrevivência passa pela consolidação. O conselho de administração do construtor italiano acaba de formalizar uma proposta de fusão com a Renault. A ideia é criar uma nova empresa, sediada na Holanda, em que ambos os construtores detenham partes iguais do capital (50%). A concretizar-se, nasceria o terceiro maior fabricante mundial.
“A fusão das duas empresas daria origem a um líder mundial numa indústria em rápida transformação”, escreve a administração da Fiat numa carta em que propõe a fusão e que foi enviada à Renault. Esse novo “líder mundial” teria “uma forte posição nas tecnologias transformadoras” que marcam a actualidade, “incluindo a electrificação e a condução autónoma”, argumentam os acuais gestores da herança italiana do império Agnelli, a toda-poderosa família de Turim que criou a Fabbrica Italiana Automobili Torino (Fiat)​ em 1899.



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