domingo, 4 de julho de 2021

Encontro de Titãs

Uma estrela de nêutrons, ou seja, uma estrela com massa várias vezes maior que a de nosso sol concentrada em poucas dezenas de quilômetros de diâmetro, colide com um buraco negro (ou é engolida por ele), que tem massa várias vezes ainda maior. Essa foi a descoberta relatada no artigo abaixo. O resultado são ondas de choque que ainda reverberam pelo universo centenas de anos depois. E não foi uma, mas sim duas colisões.

A princípio pode parecer apenas curiosidade, mas novos fenômenos físicos podem ser observados e estudados a partir destas observações e estudos, e aí sim, poderemos vir a ter aplicações práticas de termos conseguido observar um fenômeno desses.

Muito ainda a ser descoberto, muito a avançarmos.

E o homem ainda morre de fome, sede, e se preocupa com o que os outros fazem em suas vidas privadas.

Cientistas confirmam pela primeira vez uma colisão de buraco negro e estrela de nêutrons

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Impressão artística de um evento de fusão estrela de nêutrons-buraco negro. Créditos: Carl Knox / OzGrav / Universidade de Tecnologia de Swinburne.

Por Peter Dockrill
Publicado na ScienceAlert

Pela primeira vez, os cientistas confirmaram inequivocamente a colisão de um buraco negro e uma estrela de nêutrons: o momento fatídico em que dois objetos extremos se unem em um evento tão imensamente poderoso que suas ondulações pelo cosmos ainda podem ser discernidas um bilhão de anos depois.

Em um novo estudo que confirma essa observação inédita, os pesquisadores detalham a detecção de ondas gravitacionais resultantes de duas fusões de estrelas de nêutrons e buracos negros separadas – cada uma registrada por astrônomos com apenas 10 dias de intervalo em janeiro de 2020.

“É um marco incrível para o campo nascente da astronomia de ondas gravitacionais”, disse a astrofísica Rory Smith do Centro de Excelência para Descoberta de Ondas Gravitacionais (OzGrav) da Universidade Monash, na Austrália.

“As estrelas de nêutrons que se fundem com os buracos negros estão entre os fenômenos mais extremos do Universo. Observar essas colisões abre novos caminhos para aprender sobre a física fundamental, bem como como as estrelas nascem, vivem e morrem”.

Surpreendentemente, essa descoberta astronômica não foi feita agora, mas duas vezes, conforme relata uma colaboração internacional de milhares de cientista



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