Bolsonaro oferece mais quatro ministérios para serem ocupados por integrantes do chamado "Centrão". A informação inicial foi divulgada por Lauro Jardim, que também disse que dois desses ministérios seriam ocupados por Senadores, e dois por Deputados Federais.
Essa talvez tenha sido a maior das mentiras de Bolsonaro. Ainda que sua vida parlamentar tenha sido ligado ao confuso e difuso bloco que perpassa partidos, mesmo que num papel muito apagado. Bolsonaro se elegeu prometendo um rompimento definitivo com o bloco e o método operacional deles. Agora ele terceirizou completamente o Governo ao Centrão, em detrimento inclusive de boa parte de sua base dura de apoio.
Uma coisa que Lula diz é verdade: o Centrão é eleito pelo povo, e por isso mesmo você tem que levar o bloco em conta quando governa. Mas isso não significa que você irá se render ao bloco, e muito menos entregar todo o principal do Governo aos representantes.
A desculpa é sempre a mesma, de que é impossível governar sem eles, e de sem eles você será derrubado. Bem, mas é muito pouco, porque com eles você também não governa, já que você terceiriza o Governo e suas ações ao bloco.
A população é culpada em parte, mas não é a única.
De qualquer forma, como já disse, essa foi a maior das mentiras de Bolsonaro. Ele hoje é apenas um fantoche na cadeira Presidencial. Talvez por isso tenha aumentado tanto seu discurso golpista, sua tentativa de se perpetuar através de um golpe, já que deve perder as eleições, e muito provavelmente será preso por seus abusos. E talvez só ele seja.
Bolsonaro oferece mais quatro ministérios ao bloco do Centrão
Ainda não há informações de quais cadeiras foram oferecidas, segundo colunista. A previsão é que elas não fiquem vazias até abril de 2022
atualizado 22/08/2021 10:51
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) teria oferecido mais quatro ministérios ao Centrão. Ainda não há definição de quais cadeiras foram oferecidas. O bloco é formado por partidos de centro e centro-direita e hoje constitui a base do governo no Congresso Nacional.
A informação é da coluna de Lauro Jardim, do O Globo.
Segundo informações do colunista, as novas cadeiras ministeriais não devem ficar vazias antes de abril do próximo ano
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