Apesar das vacinas, apesar da queda no número de casos nos países que tomaram mais cuidados e que efetuam uma vacinação de forma mais efetiva, o fato que todos tentam fingir que não veem é que a pandemia não acabou, e novas variantes do vírus, apesar da vacinação ajudar no combate a elas, podem ser fatais, e podem continuar afetando a população, obrigando a longas e dolorosas internações e recuperações, quando este for o caso. Fora que outras variantes podem ser geradas, o que aumentaria ainda mais o problema sanitário, e também econômico. O caso da Austrália é emblemático nesse sentido, mas em alguns países da Europa também.
Mas no Brasil isso não é assim. Primeiro porque a vacinação no país está atrasada, e isso não dá a imunidade suficiente para que se tomem as ações que têm sido tomadas, como as reaberturas de praças esportivas ao público, e em vários lugares de boates, etc. É só observar que a Austrália também tem uma vacinação que está próxima a Brasileira, e em vez de liberar a aglomeração de pessoas, o país asiático está apertando as medidas de afastamento social. A ideia é fazer com que a transmissão do vírus caia a níveis muito baixos, o que daria tempo de reforçar a vacinação, diminuir a proliferação de novas variantes, e diminuir a chance de sobrecarga dos serviços de saúde.
Entendem o porquê de não ser a hora de reabrir tudo? Ainda que no Brasil as medidas restritivas tenham sido muito mal aplicadas.
Austrália prolonga confinamento em Sydney por um mês e impõe uso de máscara na rua
O novo surto com a variante Delta do vírus continua a espalhar-se, apesar do longo confinamento em Sydney, decretado a 26 de junho e que agora foi prolongado até 30 de setembro.
As autoridades australianas prolongaram esta sexta-feira por um mês o confinamento em Sydney, a cidade mais populosa do país, com recolher obrigatório e uso de máscaras nas ruas, devido ao aumento de casos de covid-19.
Apesar do longo confinamento em Sydney, decretado em 26 de junho, o novo surto com a variante Delta do vírus continua a espalhar-se.
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