Interessantíssima também as novas pesquisas sobre a luz que atravessa superfícies sólidas e opacas. Isso permite muitas novas aplicações. A reportagem fala de biologia, medicina, falando em observar uma célula por dentro, mas a técnica também poderia ser usada para observar outros objetos, que por risco de danos ao próprio objeto, ou ao meio ambiente e aos seres biológicos que estão próximos, não podem ser abertos. Isso poderia baratear diagnósticos, análises, e consequentemente ajudar a decidir por terapias e reparos mais rápidos, baratos, e eficazes para a solução de problemas
Muita coisa nova às nossas portas, muitas oportunidades, mas em qualquer país para isso se tornar realidade, são necessários o incentivo do Estado à iniciativa privada, e a dureza para defender os interesses nacionais frente aos seus concorrentes.
Cientistas descobrem como fazer luz atravessar objetos sólidos opacos
Por que o açúcar não é transparente? Porque a luz que penetra em um bloco de açúcar é espalhada, alterada e desviada de uma forma extremamente complicada. No entanto, como uma equipe de pesquisa da TU Wien (Viena) e da Universidade de Utrecht (Holanda) já foi capaz de mostrar, há uma classe de ondas de luz muito especiais para as quais isso não se aplica: para qualquer meio desordenado específico — como o cubo de açúcar que você pode ter colocado em seu café — feixes de luz sob medida podem ser criados que praticamente não são alterados por este meio, mas apenas atenuados. O feixe de luz penetra no meio, e um padrão de luz chega do outro lado que tem a mesma forma, como se o meio não estivesse lá.
Essa ideia de “modos de luz invariantes de dispersão” também pode ser usada para examinar especificamente o interior dos objetos. Os resultados foram publicados na revista Nature Photonics.
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