segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Vai dar em alguma coisa?

Os EUA foram governados por Donald Trump, que cometeu inúmeros desvios enquanto ocupava a cadeira mais importante do mais poderoso país do mundo. Não que Biden seja lá muito melhor. Basta ver o que acontece no Afeganistão após a retirada precipitada das tropas americanas da área e podem tirar suas conclusões.

Mas a questão aqui é Trump. E entre os muitos desvios cometidos pelo ex-presidente dos EUA está o fato de que, no mínimo, tinha simpatia por grupos de extrema direita, como supremacistas brancos, já que defendia publicamente alguns dos posicionamentos desses grupos, mas não é difícil imaginar que havia algo a mais do que simples simpatia.

E é isso o que as ações impetradas contra o Trump esperam. Antes de tudo provar os crimes e ligações com grupos reacionários, e muitas vezes criminosos frente a legislação americana, e claro, uma bela indenização pelos prejuízos causados pelas ações irresponsáveis e mal pensadas do ex-presidente.

Se vão conseguir é outra história, mas caso as provas estejam no processo, a verdade é que é do interesse da sociedade americana que Trump seja punido. Os fatos havidos durante o último governo republicano nos EUA foram graves, e culminaram com a absurda invasão do Capitólio, a sede do poder Legislativo da nação do norte. Isso não foi espontâneo, e os culpados precisam ser exemplarmente punidos. Não é apenas um crime que está em julgamento, mas a própria democracia, porque se tais fatos passarem impunes, o recado passado será o de fraqueza, e de que a democracia pode ser suplantada por qualquer um, basta querer.

Sim, e no Brasil o processo que se constrói é semelhante, com a diferença que temos tempo para pará-lo antes que cause mais danos.

Como sempre o artigo completo está no título abaixo.

Agentes da polícia do Capitólio processam Trump pela invasão de 6 de janeiro

Sete agentes da polícia do Capitólio entraram com uma ação em tribunal contra o ex-Presidente norte-americano Donald Trump, acusando-o de ter incitado, de forma intencional, a invasão violenta da sede do Congresso norte-americano em janeiro passado.

A ação judicial também abrange aliados de Trump, como é o caso do amigo e antigo conselheiro Roger Stone e elementos da campanha do ex-governante, bem como membros dos grupos de extrema-direita Proud Boys e Oath Keepers, que também estiveram na zona do Capitólio e em Washington no dia da invasão da sede do poder legislativo norte-americano, em 06 de janeiro deste ano.

Os acontecimentos ocorridos nesse dia ficaram marcados pela morte de cinco pessoas e mais de uma centena de polícias agredidos por uma multidão composta por apoiantes do ex-Presidente norte-americano Donald Trump.

Cerca de 10 mil pessoas cercaram e várias centenas forçaram a entrada no Capitólio, quando os congressistas estavam a certificar o resultado das eleições presidenciais de novembro de 2020 e a vitória do atual Presidente, o democrata Joe Biden.

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Outras duas ações judiciais de contornos similares foram apresentadas nos últimos meses por membros democratas do Congresso norte-americano.

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