É impressionante como, no (des)Governo Bolsonaro, aonde se mexe o fedor sobe. Embaixo da finíssima camada de seriedade garantida por um PGR lenta e pouco efetiva, por estranhas sentenças de absolvição em processos coalhados de provas, que cria uma essa possibilidade de um discurso de não corrupção - muito disso quebrado pela CPI da Covid, está um lodaçal dos mais fedorentos, com corrupção, por todos os lados.
O último ato dessa corrupção generalizada aparece pela denúncia conhecida como "Pandora Papers". Mais um absurdo garantido pela impunidade que não de hoje graça pelo Brasil afora.
E o caso das offshore não é apenas anti-ético, mas também é criminoso, como mostra Reinaldo Azevedo em seu curto e preciso vídeo.
Mas o problema não é apenas ser anti-ético ou criminoso, mas em que dará isso?
Porque até agora em nada.
Paulo Guedes e presidente do Banco Central,
Roberto Campos Neto, são donos de offshore,
aponta investigação
Os dois integrantes do Governo Bolsonaro mantêm contas no exterior apesar da importância de seus cargos
O ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, têm empresas em paraísos fiscais. Eles mantiveram os empreendimentos após terem entrado para o governo do presidente Jair Bolsonaro, no início de 2019. A investigação é do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ, em sua sigla em inglês). Ainda segundo a publicação, os dois nunca informaram sobre isso à opinião pública, apesar da relevância de seus cargos.
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