Apesar de contar com apoio quase irrestrito dos EUA, Israel encontra-se num dos locais mais conturbados e conflituosos do planeta. O Oriente Médio é sem dúvida um lugar em que você precisa pensar muito bem em seus passos antes de dá-los.
Talvez por isso os israelenses não apoiem a Ucrânia tão abertamente, ou estejam tentando melhorar relações com vários países do mundo árabe (já que seu grande inimigo hoje é o Irã), ou que não batam de frente com a Rússia, já que necessita de certa complacência russa para se manter no delicadíssimo equilíbrio existente em sua região.
Mas ao mesmo tempo que Israel se escuda, os outros fazem o mesmo. Basta ver o reatamento de relações entre Arábia Saudita e Irã. A mudança de situação vem acompanhada um acordo de segurança e nas áreas econômico-tecnológicas, o que obviamente vai muito contra os interesses israelenses.
Vejamos o desenrolar das relações nessa área tão conturbada do mundo, já que o petróleo segue sendo a mola propulsora do planeta, e a região ainda é uma das mais importantes na produção e fornecimento do ouro negro.
Sim, porque se as condições de relações e poderes internacionais estão mudando, temos que ver como a região vai se comportar, já que Rússia e China claramente aumentam suas influências na região.
EUA pediram a Israel envio de sistemas Hawk para Ucrânia. Washington recebeu um "não" por resposta
Israel voltou as costas ao pedido dos Estados Unidos. O país mantém a decisão de não providenciar sistemas de armas à Ucrânia, descrevendo os sistemas "Hawk" como "obsoletos".
A administração Biden pediu, Israel rejeitou. Washington solicitou às autoridades israelitas que enviassem para a Ucrânia os mísseis antiaéreos Hawk que têm em stock, mas foram recebidos com um “não”.
O contacto foi feito há cerca de duas semanas. O Pentágono dirigiu-se ao Ministério da Defesa israelita para pedir que cedessem os sistemas Hawk a Kiev, revelaram ao Axios três oficiais israelitas e norte-americanos.
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