Semana passada foi julgado a ação movida pelo PSD, e que foi apoiada pelo AGU André Mendonça, pelo PGR Augusto Aras, e pela Associação Juristas Evangélicos (ANAJURE). Pessoalmente não perdi meu tempo assistindo as explanações dos dois Ministros que defenderam a abertura de igrejas, mas quem viu disse que o primeiro fazia um discurso religioso, e não técnico-jurídico, enquanto o segundo fez um misto de religioso e jurídico.
O problema maior é que quando se buscou apoio jurídico para basear suas teses religiosas, esse apoio foi trazido de legislações e decisões judiciais estrangeiras, o que é o absurdo dos absurdos. Querem acabar com toda e qualquer soberania do Brasil, inclusive aplicando leis estrangeiras em território nacional. E essa turma tem a cara-de-pau de se dizer nacionalistas.
Nessa celeuma eu apostava em um 10x1, já que o Ministro Kassio já havia adiantado seu voto ao dar liminar que permitia a reabertura de templos, mas Dias Toffoli também resolveu se juntar ao indefensável, e deu seu voto a favor da aglomeração nos espaços sagrados.
Por fim esse (des)governo e seus apoiadores sofreram mais uma derrota, o que é bom.
Mas tem um lado ruim, porque a cada pedido estapafúrdio desses, a cada tentativa de desestruturar, perverter, destruir o atual ordenamento social e político do país, há um retrocesso, há uma perda no processo civilizatório do país.
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