segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Os evangélicos não são um bloco único

Apesar de termos péssimos exemplos entre os evangélicos (também os temos entre católicos, protestantes, budistas, espíritas, etc, porque pertencer a uma religião não é atestado de boa conduta), também temos aqueles que têm pés no chão e cultivam os valores pregados por aquele que eles consideram o único Deus, Cristo.

Foi assim que a Igreja Betesda do Ceará publicou carta aberta em que defende valores importantes, ainda que poucos os entendam. A democracia, o estado de direito, não são finalidades, são meios para que possamos ter uma sociedade mais harmônica, avançada social e economicamente, e feliz.

São valores básicos que precisamos preservar, porque sem eles não alcançaremos outros, esses sim, mais palpáveis e entendíveis à maioria, como trabalho e salário decentes, saúde e educação universais, grátis e de qualidade, a verdadeira liberdade de ir e vir, etc.


Igreja Betesda do Ceará se posiciona contra Bolsonaro por meio de carta aberta

Diante de discursos promovidos pelo presidente e seus apoiadores em referência ao 7 de Setembro, a instituição religiosa divulgou uma carta aberta ao risco que a democracia enfrenta09:46 | Set. 05, 2021Autor Nadine Lima  Tipo Notícia

A Igreja Betesda publicou em suas redes sociais nesse sábado, 4, uma carta aberta em defesa da democracia diante do momento vivido no País. Documento faz referência também ao feriado do 7 de Setembro e os riscos dos discursos do presidente Jair Bolsonaro e de seus apoiadores, o que definem como teorias da conspiração, negacionismo e distorções da realidade. 

Por meio do seu colegiado de pastores e pastoras, o templo cristão iniciou o discurso afirmando que, ao longo de décadas, optou por uma postura de isenção diante da política, no entanto, à frente do crescimento de discursos autoritários por forças políticas do Governo Federal e de instituições religiosas, se fez necessária a iniciativa. 

"O Evangelho não se sujeita a um projeto institucional de poder, mas não deixa de se traduzir em consciência política e indignação frente à injustiça e às ameaças ao estado democrático de direito. Condenamos a evidente aliança entre pastores, pastoras e igrejas evangélicas com o projeto político que levou ao poder o atual Presidente da República", destaca um trecho da carta. 




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