terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Nova Revolução Francesa no horizonte?

O Economista e Professor francês Thomas Piketty tem algumas visões bem interessantes do que pode acontecer no futuro. E segundo ele pode não ser um futuro assim tão distante.

De que falamos?

Falamos da possibilidade de revolução, violenta ou não, em que as classes dominantes sejam mais uma vez demovidas de manterem privilégios intactos, e que a riqueza produzida pela humanidade seja melhor distribuida.

E ele não fala de bolsa esmola.

Não, ele fala de Saúde, Educação, empregos dignos, bons salários, e melhores condições de vida para todos.

Não é Comunismo, é Social Democracia. Aquilo que foi criado justamente para proteger o Capitalismo do Comunismo, mas parece que esqueceram disso. 

Porque a URSS e a Cortina de Ferro nunca foi o grande inimigo do Capitalismo. Ao contrário, seu grande inimigo sempre foi ele mesmo, e a miséria e destruição que gera quando é deixado solto e sem controle.

Thomas Piketty: “Estamos em uma situação semelhante à que levou à Revolução Francesa”

O renomado economista francês prevê que os privilégios concedidos às grandes fortunas levarão a uma grande crise política. E recorda a insurreição do final do século XVIII, quando a nobreza resistia a pagar impostos

Thomas Piketty (Clichy, França, 50 anos) conseguiu com seus tratados de mais de mil páginas algo que apenas um punhado de economistas conquistou na história: inserir seu tema de estudo acadêmico no centro das discussões políticas e das agendas internacionais. Seu tema é a desigualdade. Ou, dito de outra forma, a longa história do progresso em direção à igualdade. Porque o autor de O capital no século XXI e Capital e ideologia se declara otimista, embora possa não parecer: prefere ver o copo meio cheio da igualdade do que o meio vazio da desigualdade.


Agora Piketty publica Une brève histoire de l’égalité (Uma breve história da igualdadepublicado na Espanha pela Editora Deusto, tradução de Daniel Fuentes), uma síntese em menos de 300 páginas de suas ideias e propostas.






Nenhum comentário:

Postar um comentário