segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Na França não tem essa de 2ª chance

A corrupção precisa ser combatida, seja ela no Brasil, seja na França, ou em qualquer outro lugar do mundo. Ela existe, e faz parte não apenas do sistema político e de produção do mundo.

O artigo aí embaixo está exatamente mostrando isso.

Sim, porque ela é um problema, ela atrapalha muita coisa, mas ela não é o único problema, e nem mesmo é o maior dos problemas, ainda mais num país como o Brasil.

Temos problemas muito mais urgentes a serem resolvidos, como Educação, Saúde, Desenvolvimento e Domínio Tecnológico, Segurança, entre outos.

E o combate a nenhum desses problemas impede que se combata a corrupção concomitantemente.

A propósito, na França não tem segunda chance, e as coisas são feitas dentro da Lei, portanto, não tem anulação de processo também.

E já vão duas pulseiras eletrónicas para Sarkozy 

Segunda condenação no espaço de meio ano para o ex-presidente francês, que se arrisca a cumprir prisão domiciliária.

Seis meses depois de ter sido condenado a três anos de prisão (com dois anos de pena suspensa) por corrupção e tráfico de influências, o ex-presidente francês Nicolas Sarkozy, de 66 anos, volta a receber uma sentença condenatória, estreitando as hipóteses de um regresso ao ativo, aspiração que uma parte do centro-direita mantém. Desta vez o processo é relativo ao financiamento ilegal da campanha eleitoral de 2012, o chamado caso Bygmalion.

O tribunal foi além do pedido pelo Ministério Público e aplicou a pena máxima, um ano de prisão, ao antigo chefe de Estado. Os advogados de defesa informaram que iriam recorrer da sentença, tal como no processo de corrupção. Caso se confirme, a pena de prisão será cumprida com a aplicação de pulseira eletrónica. A lei foi entretanto revista e os candidatos que não cumpram a lei do financiamento incorrem em penas de até três anos de prisão. Sarkozy ainda é investigado noutro processo pelo alegado financiamento líbio da campanha de 2007.


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