quarta-feira, 7 de setembro de 2022

Bolsonaro não dá estabilidade ao país

Bolsonaro mentiu descaradamente em sua participação no, até agora único, debate que foi organizado e transmitido por um pool de órgãos ligados à imprensa. Sua afirmação de que manterá os R$ 600 para o próximo ano é desmentida pelo Projeto de Orçamento que seu (des)governo enviou ao Congresso no último dia 31.

E quem disser que fará isso também mente, porque só se usar e abusar dos mesmos mecanismos irresponsáveis e inconstitucionais usados por Bolsonaro conseguirá alterar o orçamento. E o fato de ser inconstitucional não tem a ver com a chancela ou não do STF, já que é praxe adiarem decisões importantes para atender interesses de dos governos de momento.

Então porque eu acredito em Ciro Gomes? Porque ele é o único que explica que todo o seu projeto será preparado em 2023, mas só começará a ser efetivamente executado em 2024, porque ano que vem ele terá que seguir o que foi planejado e orçado agora, em 2022, salvo pouquíssimas coisas que podem ser alteradas no decurso do próximo ano.

Em proposta de orçamento ao Congresso, Bolsonaro não garante aumento do Auxílio Brasil

O texto cita um valor médio de R$ 405 reais, abaixo dos R$ 600 reais prometidos pelo presidente a partir de 2023. O salário mínimo também deve ter aumento abaixo da inflação

A proposta de Orçamento encaminhada nesta quarta-feira 31 pelo governo ao Congresso não inclui o aumento para 600 reais do Auxílio Brasil. O texto cita um valor médio de 405 reais, abaixo do prometido pelo presidente Jair Bolsonaro a partir de 2023.

O valor de 600 reais do auxílio alcançado com a PEC Eleitoral tem validade até dezembro deste ano e vem sendo visto como uma medida eleitoreira de Bolsonaro.



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