O Campo Magnético da Terra influencia muito mais a nossa vida do que nós pensamos, na navegação ela é fundamental, e sem ela não teríamos as grandes navegação que se iniciaram no final da Idade Média, e que culminaram com a ampliação do conhecimento do planeta, e do contato entre muitas culturas até então desconhecidas umas às outras. Na aviação, e até em equipamentos eletrônicos o magnetismo também é usado.
O problema é que o campo magnético da Terra não é estável, ele varia em intensidade e na direção de acordo com uma série de fatores, que vão desde movimentos e mudanças do próprio planeta, mas também pela distribuição de metais e equipamentos eletro-eletrônicos do próprio avião ou navio.
E essas mudanças agora afetaram o aeroporto de Guarulhos, que teve que refazer as marcas em suas pistas de pouso. Entenda mais sobre o fenômeno, e sobre as implicações no transporte aéreo.
Como sempre o artigo completo no título abaixo.
As pistas dos aeroportos possuem números bem grandes pintados em suas cabeceiras que vão de 01 à 36. Esses números representam os ângulos que as bússolas magnéticas dos aviões devem marcar, com uma pequena mudança - eles são divididos por 10. Pra simplificar, basicamente é retirado o último número que deve aparecer na bússola.
Parece estranho e bizarro, mas tudo faz sentido quando entendemos a lógica operacional das pistas e suas marcações, em especial seus números de cabeceira.
Durante o pouso, os aviões usam suas bússolas para se orientar e calibrar a posição do avião para que seja feita a descida correta de forma alinhada na pista do aeroporto. Por conta da mudança no campo magnético da Terra, os padrões numéricos das bússolas tiveram que ser alterados.
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