A Europa está sendo sabotada, e isso é nítido demais. O difícil é definir quem mais sabota o Velho Continente, se são os próprios líderes europeus, ou se são líderes de outros países. E vamos listar aqui uma série de sabotagens que foram cometidos nestes últimos meses.
- Problema na Ucrânia, onde a Europa ao contrário de buscar uma solução, joga gasolina nesse fogo há meses, mas não faz isso sozinha;
- Opção por produção de energia limpa e renovável. Óbvio que isso é o ideal, mas para isso as tecnologias precisam estar consolidadas, algo que ainda estamos distantes. Não se pode abrir mão das fontes atuais sem que as novas e ambientalmente amigáveis estejam prontas e com condições de uso massivo. Elas ainda não estão, e essa opção precipitada não apenas vai criar problemas econômicos sérios, como já está criando problemas ambientais ainda mais sérios;
- Suporte à Ucrânia sem motivação para isso, salvo atacar os russos por tabela;
- Provocar inflação sem necessidade, já que nada justifica os erros que se cometem contra o próprio povo e economia;
- Destruição de infraestrutura crucial para o recebimento de gás russo. Não se sabe quem cometeu os atentados contra os gasodutos alemães, mas quem fez isso também age contra a Europa;
- Compra de gás liquefeito transportado por navios, sem que o continente tenha a infraestrutura para descarga e armazenamento desse gás. O resultado são filas nos portos e nenhuma garantia de resolver o problema de desabastecimento, ainda mais num inverno que se aproxima rápido;
- Agora destruição de cabos submarinos entre a Europa e a África.
Algumas situações nitidamente são de autosabotagem, cometidas principalmente por líderes políticos e tecnocratas alinhados ideologicamente a alguns setores sócio-econômicos em detrimento de seus povos. Outras podem vir de fora, e esses líderes políticos e tecnocratas as assumem acriticamente, devido ao alinhamento ideológico.
A Europa precisa se libertar, ou tende a retroceder forte e rapidamente.
Cabos submarinos europeus de comunicações foram cortados nesta quarta-feira
Múltiplos cabos submarinos no sul de França foram cortados durante a noite na passada quarta-feira, tornando o acesso à Internet pouco fiável ao nível mundial. Os engenheiros repararam as ligações perdidas e as investigações ainda estão em curso. Os dedos foram apontados para os submarinos russos devido ao conflito na Ucrânia, mas os investigadores ainda não encontraram provas que sustentem esta suposição.
A resposta cada vez mais frutífera da Ucrânia à invasão da Rússia e o apoio do ocidente às forças ucranianas poderão agora estar a servir de pretexto para retaliações nas infraestruturas de comunicação, depois dos ataques aos gasodutos Nord Stream.
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