As últimas pesquisas eleitorais continuam apontando uma margem de cerca de 6% de vantagem para Lula frente a Bolsonaro. Isso indica uma estabilidade dos votos que pode vir de três formas, A primeira é que a maioria dos que votaram em outros candidatos entendem que os dois são horrorosos e pretendem anular o voto no segundo turno. A segunda forma é que esses votos estão se dividindo, mantendo assim a diferença de cerca de 6 pontos percentuais entre os dois candidatos. A terceira é um hibrido entre as duas primeiras.
E é por isso que eu disse que a eleição estava praticamente decidida com o resultado do primeiro turno, e que o segundo só mudaria esse resultado se tivéssemos uma hecatombe. Se a diferença fosse menor, ou se o número de votos a serem disputados fosse maior, aí Bolsonaro teria alguma chance, mas a diferença é grande suficiente, e o número de votos é pequeno o suficiente para que não tenhamos grandes surpresas na eleição de segundo turno.
Isso não significa que não tenhamos surpresas, e desagradáveis, no futuro governo Lula. A aliança que juntou lobos e cordeiros, leões e gnus, gatos e ratos, não tem como dar certo a médio prazo. Pode ter dado densidade para a eleição, mas não dará governabilidade, ainda mais com um Congresso mais bolsonarista do que nunca, onde cada vírgula terá que ser negociada com muita de$treza, e onde metade do futuro governo puxará as rédeas dessa carroça para um lado, e a outra metade para outro.
No momento não acredito que Lula seja derrubado, mas acho muito difícil que ele mantenha sua popularidade após seus 4 anos, principalmente porque já mostra claros sinais de decadência pela idade.
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