No último dia 15 de novembro voltamos a ter manifestações importantes no Brasil, com muita gente nas ruas das principais cidades, estradas fechadas e nossos meios de comunicação fingindo que nada acontece em Banânia.
Mas sim, acontece. Só que o problema nem é o que acontece, mas como e porquê.
Então, antes de tudo, entendamos que em Banânia é assim, você voluntariamente participa de um processo, e depois não aceita o resultado alegando fraude, mas você não tem nenhuma prova disso. Pior, quando você podia ter mudado o processo, podia ter tornado o processo mais transparente, você preferiu falar um monte de bobagens e tentar dar golpes num sistema muito bem estabelecido, sem ter apoio amplo e consolidado para isso. Aí, quando você perde, você diz que o sistema não é confiável.
O que acontece, no fundo, não é uma indignação tão grande assim da população, só que uma parte se deixa influenciar por pessoas estrategicamente colocadas e acabam servindo de massa de manobra. Outra parte está indignada porque não consegue ter uma visão ampla da situação, ou porque já está suficientemente ideologizada que não consegue observar o que realmente acontece a sua volta.
Por fim essas manifestações acabarão por se esvaziar, porque não há base sólida para elas, e porque os desejos desse pessoal não será atendido. Elas não são do interesse do atual sistema estabelecido.
Só que as demandas manifestadas poderão virar as demandas de outras camadas da população, já que Lula foi eleito com a maioria dos votos válidos, mas não pela maioria da população.
E cabe a Lula mostrar que ele vai ser aquilo que disse no seu discurso logo após ser declarado vencedor, e que pode ser resumido no fato de que ele será o Presidente de todos. Até agora o que ele tem feito é cindir ainda mais o país, com declarações equivocadas.
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