O Presidente Lula veio a público dizer que não irá atualizar as alíquotas do imposto de renda, e nem aumentar o salário mínimo além daquilo que já tinha sido determinado pelo governo anterior. Para justificar sua posição usou de uma filigrana jurídica, e disse que "eles" consideram isso como gasto acima do teto. Os argumentos de Lula são facilmente desmontáveis, e só servem para, mais uma vez, tentar justificar sua candura para com a elite liberal/escravocrata do país, e manter tudo como estava.
Primeiro que foi negociado um estouro no inconstitucional (apesar de estar na constituição) teto de gastos. Esse estouro constitucional tinha por objetivo exatamente o aumento do salário mínimo, e da atualização nas alíquotas do IR, além de retorno e manutenção de algumas políticas sociais.
O segundo ponto é o ser considerado gasto. Ainda mais, acima do teto. Esse inconstitucional teto de gastos é um dos primeiros pontos que ele deveria atacar, e não se submeter candidamente a ele. Mas se o atual Presidente se contrapusesse aos interesses do "deus mercado", aí esse Presidente não seria o Lula.
O terceiro ponto é o "eles". Quem são o "eles"? Há algumas décadas um Presidente renunciou alegando o "eles", figuras obscuras sem nome, sem endereço, sem cara, mas que são suficientemente fortes para dobrar a figura mais importante e poderosa do pais; seu Presidente.
E aos poucos Lula vem mostrando a que veio. Um ser mais subserviente que nunca, preocupado com palhaçadas, mantendo o que importa absolutamente intocado, e eu não vou esperar nem um único dia para criticá-lo, ou aos seus colaboradores. Apenas lamento o caminho errado que mais uma vez a população optou por correr.
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