A reportagem abaixo nos trás vários problemas relacionados ao programa governamental batizado de Bolsa Família. Sim, se a situação é essa mesma que é desenvolvida na reportagem, então temos que dar alguns descontos, e fazer outras críticas, mas hoje em dia nem tudo é o que parece ser, então temos quem nos cercar de outras informações. Vamos a elas.
Primeiro, o repasse para adultos precisa ser condicionado também. Condicionado a treinamento, a cadastro em centros de emprego e a não recusa de trabalhos que estejam de acordo com suas capacidades, e que tenham registro, ou seja, a famosa carteira assinada.
Sim, as crianças precisam estar estudando, esse acompanhamento precisa acontecer, e as crianças também precisam demonstrar aproveitamento. Caso não consigam apresentar aproveitamento adequado, é necessário que as escolas façam relatórios informando os motivos pedagógicos que atrapalham o bom aproveitamento dessas crianças.
O Bolsa Família paga extras para gestantes e crianças até 6 anos. Então é preciso comprovar a vacinação adequada dessas crianças, alimentação, creches, etc. Esse adicional é de R$ 50,00 por criança. Para gestantes também há esse mesmo extra, mas aqui é obrigatório comprovar o acompanhamento neonatal.
E não, o governo não paga complementação para que o valor recebido por uma família de 4 pessoas chegue a R$ 600,00 como indica a reportagem do G1, o governo paga esse valor para famílias que tenham renda média de até R$ 218,00. Ou seja, uma família de 4 pessoas com renda total de até R$ 872.00 receberá de saída R$ 600.00, podendo esse valor aumentar de acordo com as características dos integrantes da família (crianças até 6 anos, crianças entre 6 e 17 anos, gestantes, etc).
Mas como eu disse acima, para os menores é preciso comprovar a frequência e aproveitamento escolar, e para adultos é preciso comprovar a busca por melhores oportunidades de trabalho.
Sim, isso é necessário, porque é a forma que você tem de mostrar que não é apenas um programa eleitoreiro, e que as pessoas não se acomodam ganhando essas fortunas pagas pelo governo.
Os auxílios governamentais precisam ser políticas pontuais, que auxiliem a subsistência dos mais pobres enquanto buscam melhores oportunidades, e não políticas compensatórias pelos erros (propositais) da condução econômico-social que alijam grandes partes da população da oportunidade de melhoria de vida.
Utópico? Talvez, mas é a única forma de uma sociedade evoluir socialmente e poder ser chamada realmente de Nação.
Programa estabelece uma série de condições para a família ter direito aos pagamentos. Objetivo é promover a permanência e a efetiva escolarização desse público.
Por Marcelo Parreira, g1 — Brasília
O governo federal não tem dados sobre a frequência escolar de um quarto das crianças e adolescentes beneficiários do Bolsa Família para saber se estão realmente estudando - uma das condições para a família ter direito aos pagamentos do programa.
Dos quase 19,2 milhões de pessoas que deveriam ser acompanhadas, não havia informações sobre 5,2 milhões em maio deste ano, o que representa 27,47% desse público
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