segunda-feira, 14 de junho de 2021

O cerco ao bolsonarismo aperta

Na semana passada o Presidente foi vaiado efusivamente pelos passageiros de um avião. Ele simplesmente entrou no avião, como sempre sem máscara e sem cerimônia, etc, e tomou a vaia. Claro que alguns pediram fotos, apoiaram e tal, mas a vaia ultrapassou bastante os 70% do avião, e deixou clara a rejeição que ele tem no momento.

Mas a vaia ao Presidente não é a única coisa que movimenta o atual cenário político nacional. Os depoimentos à CPI da Covid, e também os números de mortos, contaminados, e o fato de que eles atingem duramente as famílias brasileiras também dão tom à rejeição ao líder máximo do país.

Por último a crise econômica, o amplo desemprego, o arrocho salarial, a retirada de direitos com promessas vãs de melhoras derivadas disso, e as mentiras reiteradas sobre essas pretensas melhoras que nunca vêm, e que também atingem a maioria das famílias brasileiras.

Tudo isso cria essa egrégora de revolta e contestação ao momento atual, e àquele que, cada vez mais, se prova ser um dos artífices do desastre.

O Brasil precisa ultrapassar esse momento, mas não adianta tentar voltar a um passado relativamente recente, porque foi exatamente ele que nos trouxe ao atual estado de caos. O Brasil precisa retomar um rumo realmente soberano, altivo, e que pense em empoderar seu povo, dar-lhe dignidade, e não em migalhas, enquanto as tradicionais elites seguem se banqueteando com o produto do trabalho desse povo.

E o Brasil também precisa criar e aplicar mecanismos que coibam a aparição de novos defensores da barbárie. Isso não é antidemocrático, isso é justamente a defesa da democracia contra aqueles que a querem destruir.

E o nome disso tudo não é comunismo, até porque ninguém quer acabar com o lucro e a acumulação, ou mesmo com a liberdade das pessoas, apenas se quer redistribuir um pouco melhor a riqueza, e que as pessoas opinem com responsabilidade. Então o nome disso é progresso, avanço civilizatório.

YouTube tira canal bolsonarista de Lacombe do ar Lacombe teve canal tirado do ar do YouTube 

O YouTube tirou o canal de Luís Ernesto Lacombe do ar. Favorável ao presidente Jair Bolsonaro (partido), o apresentador também mantinha conteúdos negacionistas, e seu perfil foi deletado pela plataforma por "nudez ou conteúdo sexual". O canal possuía 1,2 milhão de inscritos e 129 vídeos. 

Dos 129 vídeos postados, a maioria continha entrevistas com apoiadores do atual governo, como Otávio Fakhoury, o vereador Nikolas Ferreira, Bernardo P. Küster, Alessandro Loiola e Allan dos Santos. A informação é do jornalista Guilherme Felitti, jornalista e analista de dados da Novelo Data. 


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