terça-feira, 1 de junho de 2021

Bolsonaro caiu?

Calma pessoal, isso não é literal, e eu nem mesmo concordo com o que o texto abaixo diz. É verdade que Bolsonaro está acuado, é verdade que o apoio ao Presidente cai dia a dia, e que esse processo é incentivado pela CPI da Covid, e é verdade que, no momento, Bolsonaro teria chances próximas de zero de reeleição, e é verdade também que, finalmente, forças antagônicas ao (des)governo de Jair Bolsonaro finalmente começam a mostrar alguma reação além das patéticas cartas de repúdio.

Sim, tudo isso é verdade. Mas atenção, porque Bolsonaro ainda é o Presidente da República, ainda detém o poder nas mãos, e ao contrário de Dilma Roussef, não terá escrúpulo algum em usá-lo, ou ao menos tentá-lo. E os protestos do último final de semana deixaram isso claro, já que vimos reações exageradamente violentas de algumas polícias estaduais, mesmo sem nenhuma provocação, e com os governos dos estados não assumindo nenhuma ordem nesse sentido. Então quem ordenou? Ou alguém acredita que esses policiais colocaram suas fardas, foram a seus quartéis, pegaram equipamentos como balas de borracha, gaz lacrimogênio, spray de pimenta, cassetetes, etc, e foram por conta própria atacar os manifestantes?

Tal fato precisa ser muito bem explicado, porque Bolsonaro pode estar acuado, mas não está morto, e passou muito tempo mobilizando um apoio perigoso, algo que foi intensificado nos últimos dois anos. A tática de deixar sangrar pode realmente dar certo, e o sangue pode ser muito maior do que a mesquinharia de alguns políticos pode imaginar. O país vive em pé de guerra, e o promotor dessa guerra precisa se extirpado de sua posição o quanto antes. O problema é que do outro lado temos cúmplices.

E acessem o link abaixo, e vejam que, no final, o autor deixou uma saída para sua afirmação.


Por Juan Arias Atualizado Atualizado em 29 mar 2021, 02h22 - Publicado em 29 mar 2021, 11h00 

A popularidade de Bolsonaro nas redes sociais é a mais baixa desde sua eleição, segundo a agência de análise de dados e mídias MAP. De 1,4 milhão de postagens feitas, apenas 10,8% contêm menções posit. E a proporção de brasileiros a favor da vacina subiu para 86%, apesar da campanha do presidente para desencorajar as pessoas de se vacinar. 

E finalmente as instituições do Estado, o Congresso, o STF, a maioria dos governadores, economistas e empresários e o mercado também se deram conta da gravíssima situação sanitária do país e decidiram pôr em andamento o que se poderia chamar de impeachment virtual contra o presidente, com a criação de uma comissão encarregada de controlar a pandemia. Dessa forma, praticamente removeram Bolsonaro do controle da saúde, que é o mais urgente neste momento. Se a crise sanitária agravada por seu negacionismo teimoso continuasse em suas mãos, isso poderia provocar uma catástrofe nacional e um enfrentamento popular. 












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