Outro dia eu respondi um twitter de Lula em que este falava de golpe em 2016. Isso após todo um trabalho por parte de apoiadores do petista em que tentam reaproximar os dois, tanto o ex-Presidente, quanto o usurpador. Também houve tentativas do próprio ex-Presidente de ser reaproximar de Temer.
E minha resposta foi exatamente essa: os petistas têm que uniformizar um discurso, porque ou foi golpe, ou não foi golpe.
Eu e muitos sabem que o negócio é enganar, e para isso adaptam os discurso à audiência de momento, tentando assim angariar simpatias, apoios, e votos. O problema é que criam expectativas e fazem promessas de atenderem os anseios de vários setores, e no final alguém ficará sem ter suas necessidades ou anseios atendidos, o que rapidamente cria fissuras, muitas vezes intransponíveis.
Isso é claramente o que ocorreu com Temer. Não adianta mandar "pessoa muito distinta" para articular e negociar com ele, dizer em determinado ambiente que não foi golpe, dizer que atenderá a esses anseios dele, e logo depois fazer tudo ao contrário porque mudou o ambiente e o palanque.
Mas até agora os brasileiros parecem querer recolocar esse poço de ambiguidades e discursos vazios ambulante na Presidência da República. Se isso ocorrer muitos serão traídos. Mas não será por falta de aviso.
Até mesmo o Usurpador parece já ter percebido isso. Bom senso que é bom, nada.
Meu governo foi um golpe de sorte ao país, diz Temer em resposta a Lula
A declaração foi dada em resposta a discurso feito no sábado (30) pelo candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que voltou a se referir ao impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) como um "golpe".
Em evento em Fortaleza (CE), Lula fez a referência quando falava dos percentuais que governos executaram da transposição do rio São Francisco.
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