O site Brasil Independente divulgou a notícia de que sindicalistas ligados à campanha do PT estão desconfiados de que a aliança Lula-Alkimin apresentará problemas para os trabalhadores, já que o próprio vice escolhido por Lula teve reunião com parte deles e defendeu poucas mexidas na destruição da CLT promovida pelo Usurpador, e mais uma vez a papagaiada de "ambiente econômico", que levariam à prevalência do ambiente econômico.
A análise é tão estúpida, que após 6 anos de destruição de direitos econômicos, e quase 3 de direitos previdenciários, o que aconteceu foi a saída de várias grandes empresas do país, porque o "ambiente econômico" que interessa está sendo destruído, e esse é o poder aquisitivo da população.
Vou dizer mais uma vez, o que leva um empresário investir em produção e comércio é a capacidade de consumo da população, por isso Ciro vive dizendo que precisa recuperar a capacidade da população de consumir. No caso do Brasil cerca de 60% do crescimento é impulsionado pelo consumo da população. Ora se você destrói essa capacidade de consumo, você perde a parte mais importante do que impulsiona o crescimento econômico, como esse crescimento vai ocorrer?
Agora, óbvio, se empresas saem do país, fecham as portas, ou são fagocitadas por outras, então as que sobram tendem a apresentar uma lucratividade maior, porque o mercado tende ao monopólio, e isso favorece o crescimento de preços e, por consequência, maior lucro aos que ficam. E isso ocorre mesmo que tenhamos menos mercado consumidor, porque o monopólio, ou oligopólio permite tal mecanismo.
Mas se Alkimin defende tal posição, ainda que Lula, a princípio, tenha se posicionado contra, em suas últimas declarações sobre o tema voltou atrás, e já fala em apenas uma revisão. A questão aqui nem é revisão, porque isso realmente tem que ocorrer. A CLT estava ultrapassada em muitos de seus artigos, e era realmente necessária uma revisão e atualização de seu conteúdo. O problema é a qualidade, o que será debatido e feito?
No fundo Lula não dá nenhuma demonstração de lutar por melhoras no texto, enquanto Alkimin defende até mesmo o aprofundamento da retirada de direitos sem discussão e atualização. Aquele que não se posiciona em temas importantes como esse, tacitamente concorda com as posições do que o faz.
Os responsáveis pela revolta de 1932, que se dizem liberais, defendem o direito de se escravizar e explorar os mais fracos (socialmente falando) ao máximo. E é nisso que o Brasil parece pretender votar. O fascismo tem muitas faces.
O que posso fazer é pouco, mas farei meu máximo para impedir esse retrocesso absurdo.
Alckmin defende austeridade a sindicalistas e gera apreensão
Alckmin defende austeridade – Em encontro fechado com representantes das centrais sindicais CUT, UGT e Força Sindical nesta terça-feira (23), Geraldo Alckmin (PSB), o vice de Lula (PT), defendeu austeridade, melhora do ambiente econômico para que os investimentos privados sejam prevalentes e poucas alterações no que foi implementado pela reforma trabalhista do governo Michel Temer (MDB
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