Não, não. O Brasil não vive uma ditadura. Ao menos não diferente daquela que, há pelo menos 2 séculos de "independência", mantém o povo de um dos países mais ricos e com maior potencial do planeta na mais profunda miséria, com períodos curtíssimos de posicionamentos contrários.
O Brasil também não é governado por militares. O Brasil é governado por um amontoado de politiqueiros que estão preocupados única e exclusivamente com eles mesmos. Nesse processo precisam atender algumas imposições de alguns grupos, não exatamente por afinidade, mas por necessidade de se manter no poder.
Figueiredo, Castelo Branco, e os outros Presidentes do período ditatorial militar diriam que erraram. Cortaram uma cabeça da serpente, mas esqueceram de destruir os ovos. Na verdade, alguns ovos eles até protegeram, amparados que estavam num sentimento fundamental para a caserna, que é o corporativismo protetor. É algo fundamental numa tropa, mas que pode ter seus reflexos nefastos, como agora.
Mas o autor do texto perdeu ótima oportunidade de perguntar o porquê de apenas em períodos de ditadura explícita no país é possível pensarmos o desenvolvimento econômico e social, e nos períodos de chamada "democracia" nós vemos esse pensamento ser boicotado de todas as formas possíveis e imagináveis, chegando ao cúmulo de golpes de estado disfarçados, ou tentativas de golpes?
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