Após Lula iniciar a quebra (de forma política) dos sigilos impostos por Bolsonaro temos visto a imprensa veicular acusações de caixa 2 e "rachadinha" ocorridos com o uso do cartão corporativo da Presidência da República. Não importa se Bolsonaro usou o seu pessoalmente, porque há regras para tal, e a princípio algumas das regras foram quebrada, e o próprio Bolsonaro e seus familiares se beneficiaram delas. Ao menos é isso que vem sendo divulgado pela imprensa.
Começam os problemas de Bolsonaro pelo fato de que os gastos teriam sido quase o triplo do informado, mas até aí pode haver previsão legal para o sigilo, mas não há para por exemplo, R$ 8,6 mil em sorvetes, ou as compras particulares do Presidente para sua despensa, e que já aparecem como de uso da família extensa, ou seja, dos filhos do ex-Presidente e parentes da ex-Primeira Dama, que já não habitam com ele, e que são todos maiores de idade.
Só que existe uma enorme diferença entre o que a mídia divulga e a verdade. Michelle Bolsonaro divulgou algumas pastas, que segundo ela, contêm notas fiscais de todos os seus gastos durante o período de seu marido na Presidência. Mas isso não significa muito já que também há provas da retirada vários saques em dinheiro vivo dos cartões, e as despesas e destino desse dinheiro até agora não foi comprovado.
Tudo indica que há muitas irregularidades de uso do dinheiro público por parte do Presidente, sua esposa, filhos, e outros parentes. As investigações que devem ser impetradas devem indicar se esses indícios se comprovam ou não. Mas é muito triste que um ex-Presidente se suje por tão pouco. O problema é que isso é do tamanho dele.
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