quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

Reflexões sobre eleição

Achei bastante interessante o artigo de Leonardo Ferreira. Algumas vezes ele vem em pontos já tratados por várias pessoas sérias que fizeram análises sobre as última eleições, e no fundo ele passa por 3 pontos que considero cruciais para o resultado do último pleito. São eles:

1 - O Brasil (e o mundo) historicamente tem eleições polarizadas;
2 - A tarefa de Ciro era muito difícil, ainda mais com o retorno de Lula (e esse retorno não foi a toa), além de o próprio Ciro às vezes se autoboicotar;
3 - Ciro ocupa um espaço que é erroneamente (a meu ver) ocupado por Lula há duas décadas, e tentou contruir sua candidatura com a aglutinação de anti-petistas e anti-bolsonaristas, além dos arrependidos com Bolsonaro, mas não conseguiu;

Para mim isso foi o crucial. A partir do momento que a candidatura não decolava, que se manipulavam pesquisas e que a imprensa (de modo geral) voltou suas armas a destruir a candidatura do pdtista, outros problemas se acresceram, mas os principais estão acima. 

De qualquer forma sugiro a leitura do artigo completo no link abaixo. É um pouco longo, mas vale a pena a leitura.


Por Leonardo Tomaz Ferreira – Com alguns meses de atraso, publico finalmente alguns pensamentos que vem passando pela minha cabeça, e que venho falando sobre com vários companheiros, desde nosso naufrágio nas urnas no primeiro domingo de outubro de 2022. Dividirei a publicação em duas partes para facilitar o objetivo: fazer esse monólogo semear diálogos. A primeira parte, Espelho, que publico aqui, diz respeito exclusivamente a Ciro Gomes, à “Turma Boa”, ao trabalhismo em geral e à sua versão cirista em específico. A segunda, Panorama, quando publicada, estará em um link aqui adicionado posteriormente, dirá respeito à conjuntura em geral, ao governo çãoLula e a questões nacionais que aconteceram na eleição que não nos dizem respeito diretamente. Sequer chego a chamar esses pensamentos de teses, mas apenas hipóteses, pois aqui não consta uma vírgula que não possa ser repensada depois, à luz de novas circunstâncias ou de melhores argumentos. Esse compromisso eu assumo baseado em um ensinamento popular cantado por Paulinho da Viola, “faça como o velho marinheiro que durante o nevoeiro leva o barco devagar”.

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