quinta-feira, 4 de maio de 2023

Acerto de Lula.

Após a confusão criada no Brasil em torno da GSI, depois que a CNN divulgou imagens em que o antigo chefe do órgão de segurança ligado à Presidência da República andava pelos corredores do Planalto no dia da invasão pelos arruaceiros, e sem se opor aos mesmos, o governo Lula tomou uma decisão acertada e manteve não apenas o órgão, mas o manteve ligado aos militares.

Sim, porque vi muitos "narnianos" pedindo pela extinção da GSI, ou ao menos por mudanças profundas e total ausência de militares do órgão.

Ora, se há uma coisa que as pessoas precisam entender no Brasil é que precisamos das Forças Armadas, precisamos de órgãos de inteligência sérios, e precisamos de um órgão como o GSI, além de ABIN, etc. E em qualquer país do mundo militares e ex-militares de carreira têm posições importantes nesses órgãos, porque eles são treinados para essas funções.

Isso não significa que não possa ser um civil (desde que ele tenha o treinamento para isso), ou que esses órgãos não precisem de algumas mudanças. O problema é que nenhuma dessas mudanças podem ter os objetivos etéreos que se pedem, como o de transformá-los em órgãos "democráticos", ou inclusivos, ou transparentes. Esses órgãos existem para proteger o Estado e o Governo brasileiros de ameaças externas, mas também das internas, e eles têm que estar alinhados a isso.

A decisão de manter o órgão e escolher outro militar para comandá-lo é correta. Se o militar escolhido foi o correto, aí é outra história, e isso o tempo dirá.

Presidente preserva estrutura formada por militares e opta por nome que cuidou da segurança de Dilma para substituir G. DiasA definir o retorno da ABIN.

Redação DefesaNet
28 Abril 2023

General-de-Exército Marcos Antônio Amaro dos Santos será o novo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). A escolha de Amaro foi confirmada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ontem (27ABR2023), em reunião com ministros, no Palácio da Alvorada.

Com o anúncio, que pode ser feito ainda na sexta-feira (28ABR22023), Lula põe fim a uma queda de braço no governo sobre a configuração do GSI e mantém a estrutura formada por militares.

Gen Amaro, como é conhecido, chefiou a Casa Militar no segundo mandato de Dilma Rousseff, interrompido pelo impeachment, e vai substituir o general Gonçalves Dias, que caiu no dia 20. A queda de G. Dias ocorreu após imagens do circuito de segurança do Palácio do Planalto mostrarem que em 8 de janeiro, dia da invasão ao Palácio do Planalto, ele circulou pelo terceiro andar do prédio, onde está o gabinete de Lula, sem repreender os invasores.




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