segunda-feira, 1 de novembro de 2021

Fofoca da boa? Até poderia ser, mas não é.

Uma das situações mais estranhas do Governo Bolsonaro foi a demissão do ex-Ministro Gustavo Bebianno, ocorrida pouco mais de um mês após ter tomado posse. O postagem do jornalista Ricardo Noblat em seu Blog passou relativamente despercebida, mas ela trás muitas perguntas que deveriam ser respondidas, incluindo aí algumas ilações (aqui sim é ilação Lula), que sugerem que a demissão teve caráter outro que não a incompetência ou divergência politica com o atual Presidente.

Duas perguntas são carentes de respostas: a primeira é o motivo da demissão tão rápida daquele que era tido como um dos mais próximo colaboradores do recém empossado Presidente?

A segunda é se essa demissão atendeu algum interesse outro que não a gestão do Governo que se iniciava, principalmente se teve alguma motivação puramente pessoal?

A partir daí outras poderiam vir, a depender das respostas encontradas.

Mas eu faço uma pergunta também: atualmente interessa a alguém da República, seja de que campo político for, revirar esse passado?

E não é que dois dias depois de eu preparar esse post, incrivelmente Bebianno voltou à pauta de vários canais de youtube e até jornais devido uma briga de Bolsonaro com o humorista André Marinho, filho de Paulo Marinho, durante uma entrevista na rádio Jovem Pan. Isso envolveu também o pai, que é suplente de Flávio Bolsonaro no Senado, e o nome de Bebianno e um celular que ele teria deixado com provas contra Bolsonaro voltaram a ser lembrados.

Por que o ex-ministro Gustavo Bebianno foi demitido do governo

Assédio sexual, rejeição, intrigas sórdidas, explosões de fúria

atualizado 05/09/2021 8:33

Um dia ainda será revelada a verdadeira história da demissão de Gustavo Bebianno da Secretaria-Geral da Presidência da República. Foi a primeira cabeça cortada no governo Bolsonaro. Ele assumiu o cargo em janeiro de 2019 e deixou-o em fevereiro.

A história envolve assédio sexual sofrido por ele, firme rejeição de sua parte, explosões de fúria e intrigas sórdidas. Foi o que o próprio Bebianno contou a um famoso advogado do eixo Rio-São Paulo-Brasília. Um infarto fulminante o mataria um ano depois.





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