Assim como Lula teve Roberto Jefferson delatando o esquema de corrupção que ficou conhecido como mensalão, e que levou à cadeia uma série de figurões da República, entre eles o homem forte do 1º Governo Lula, José Dirceu, e o próprio Jefferson, agora homem chave da campanha de Bolsonaro no Centro-Oeste, e um de seus pilares na Câmara dos Deputados também vem delatar a compra de votos no Congresso com dinheiro público.
O Deputado Federal, Delegado Waldir, detalhou em entrevista ao The Intercept a compra de votos, que vem desde destruição da Previdência, mas que atravessou outros episódios de interesse do Governo, como a eleição de Lira à Presidência da Câmara, etc.
Na verdade a corrupção cresceu. No Governo Lula a denúncia abalou os alicerces do poder e quase levou à deposição do Presidente. Apesar de parte da oposição se mover pela deposição de Bolsonaro, a situação do atual mandatário do país nem de longe é tão frágil quanto chegou a ser a de Lula, e àquela que posteriormente derrubou Dilma Roussef.
Abaixo matéria do site UOL, em que o Antropólogo e Professor Guilherme Howes analisa a situação atual, e o porquê de o povo não ir às ruas exigir a deposição deste Governo. Vale a pena dar um pulo na página da UOL e passar os olhos pelo artigo.
Deputado bolsonarista escancara a corrupção normativa do governo
Colunista do UOL 21/11/2021 09h24 * Cesar Calejon
O bolsonarismo ascendeu na esteira da operação Lava Jato, o conluio jurídico-midiático que avançou a falácia do "combate à corrupção" no Brasil, sobretudo, entre os anos de 2016 e 2018, quando Jair Bolsonaro foi eleito à chefia do Executivo e Sergio Moro assumiu como o seu ministro da Justiça.
Para os mais incautos, Moro e Bolsonaro traziam um ar de esperança considerando o fim da corrupção no país, como se esta não fosse uma dimensão endêmica, histórica e cultural do nosso desenvolvimento enquanto nação e pudesse ser aniquilada por apenas duas pessoas em um período curtíssimo.
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