sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Se as Coreias podem, nós também podemos

A península coreana foi dividida na década de 50, após uma guerra fratricida que levou à criação das Coreias do Sul e do Norte. Com isso já lá se vão quase 70 anos (o armistício foi assinado em 53). Na época foi criada uma zona desmilitarizada, foram trocados prisioneiros, dois países se criaram, mas nunca foi assinado um tratado de paz, embora de vez em quando se fale em negociações nesse sentido.

Agora uma das mais próximas colaboradoras do ditador norte-coreano fez uma declaração nesse sentido num local emblemático: a ONU. Ela cobra a cessação de declarações hostis, o respeito entre as partes, e a boa-fé de ambas as partes, e se propõem a sentar numa mesa de negociações, para que a paz seja finalmente firmada.

Ora, após quase 70 anos de hostilidades, de trocas de acusações, de ameaças, de visões de mundo absurdamente antagônicas, e eles estão se propondo a sentar e conversar.

Nós também podemos fazer isso no Brasil. Mas para isso precisamos parar com as mentiras, precisamos deixar de lado o desrespeito, e é preciso haver boa-fé entre as partes. Igualzinho a Coreia do Norte pede agora à do Sul.


Irmã de Kim Jong-un diz que cimeira entre Coreias é possível com "respeito"

Foi a segunda declaração de Kim Yo-jong sobre as relações entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul em dois dias.

A irmã e assessora do líder da Coreia do Norte, Kim Yo-jong, afirmou num comunicado que uma cimeira entre as duas Coreias poderia ser realizada, mas apenas se houver garantias de "respeito" mútuo e "imparcialidade".

Esta é a segunda declaração importante da irmã e assessora principal de Kim Jong-un nos últimos dias. Na sexta-feira, ela havia apelado a Seul a pôr fim às suas "políticas hostis" para a Coreia do Norte depois de o presidente sul-coreano pedir que seja oficialmente declarado o fim do estado de guerra com Pyongyang.




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