terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Estranha matéria

Bastante estranha a matéria da Folha de São Paulo. Não que a informação seja errada ou esteja manipulada, nada disso, a questão aqui é apenas o senso de oportunidade. Primeiro pelo longínquo 1998, ano em que ocorreram os fatos.

Segundo porque os fatos ocorridos não eram crimes, eram totalmente legais, e as notas fiscais inclusive foram entregues à autoridade eleitoral na época. 

O fato de que 5 anos depois o doleiro se viu envolvido no escândalo conhecido como caso Banestado não justifica tal matéria, nem mesmo o fato de ter havido desvios na Prefeitura de Maringá, uma vez que não se provam ligações entre as duas ações, os desvios e as doações à campanha do Senador. Esse caso específico, inclusive, foi arquivado por falta de provas.

Então qual o objetivo da matéria?

Não gosto de Moro, ele tem uma série de erros (todos propositais) cometidos por seu caminho como Juiz, e que vieram a deixar soltos conhecidos, e às vezes réus confessos, corruptos e criminosos do colarinho branco.

Com isso entenderia se um político saísse por aí levantando o passado e tentando jogar suspeitas sobre Moro, isso mesmo nas condições da falta de prova, como é o caso, mas obviamente isso não é papel de um jornal.

E eu digo isso mesmo achando que Moro é um ser tão tóxico quanto Bolsonaro, alguém que precisa ser extirpado da vida pública, não só da política, mas isso tem que ser feito dentro das regras do jogo, não com subterfúgios sem fundamento.

E se investigarem direitinho tenho certeza de que não faltarão provas para colocar os dois e mais alguns para fora da vida do país.

Doleiro pivô da Lava Jato financiou campanha de principal aliado de Moro

·8 min de leitura

SÃO PAULO, SP, E CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) - O operador financeiro Alberto Youssef, pivô da Lava Jato, financiou uma das campanhas eleitorais do agora maior aliado político de Sergio Moro, juiz símbolo da operação.

Duas empresas de Youssef em 1998 pagaram R$ 21 mil (o equivalente a R$ 88 mil em valores atualizados) à campanha a senador de Alvaro Dias, hoje no Podemos e à época no PSDB.

As informações estão na prestação de contas de Dias entregue naquele ano à Justiça Eleitoral no Paraná. As doações se referem a horas de voo em jatinhos que Youssef cedeu ao então candidato.


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