Temos duas respostas a essa pergunta. A primeira é "não", já que é algo necessário, e que sem isso o país não irá para frente, a população seguirá definhando econômica e socialmente, e o país segue o rumo de se tornar uma neocolônia.
Mas a resposta também pode ser "sim", já que as mudanças necessárias contrariam os interesses de uma elite econômica poderosíssima, de parte de uma classe média parasitária dessa elite, e de uma parcela significativa da população que sofre de sintomas vindos da lavagem cerebral efetivada pelo uníssono da propaganda levada a cabo por aquela que se diz imprensa nos últimos 40 anos.
Com isso a pergunta que temos que fazer não é se é preciso ou não coragem, mas o que queremos para o nosso futuro? Queremos ser uma neocolônia, ou queremos ser uma Nação soberana, evoluída e que atenta aos interesses de todos os seus cidadãos, e não apenas de uma ínfima minoria. E quando falamos "de todos os seus cidadãos", isso inclui também essa ínfima minoria.
E é apenas esse o ponto que discordo no artigo do "Economista de Ciro Gomes". Mais do que coragem para mudarmos esse modelo econômico fracassadíssimo, precisamos definir o que queremos para nós. Se é virarmos uma neocolônia, então deixa tudo como está, porque é isso que estamos nos tornando. No começo foi devagar, mas agora vem a passos rápidos.
Mas se queremos nos tornar uma Nação de fato, então precisamos aplicar já, as diretrizes econômicas relacionadas por Nelson Marconi. Elas serão um ótimo início para o processo de retomada de crescimento econômico e avanço civilizacional do Brasil.
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