A julgar pelo andar da carruagem, e por alguns dos planos da Petrobrás, que incluem o se desfazer da Transpetro, os Marítimos terão muito mais com que se preocupar do que a não entrega de algumas embarcações. Não à toa desencadearam a greve na Transpetro. Na verdade, a crise da Petrobrás já vem sendo um enorme tormento para milhares de trabalhadores Marítimos, já que a estatal é disparada a maior fonte de empregos da categoria hoje em dia.
E por enquanto só falamos de Marítimos, mas se formos somar aos muitos milhares de empregos que se perderão na Indústria Naval, fora aqueles que se perdem pelo efeito cascata, e teremos uma vaga ideia do estrago que a crise na estatal cria no país, ainda mais se for mal administrada, como algumas das ações de desespero que apareceram no cenário sugerem.
Além disso estaríamos pondo por terra todo o esforço empreendido nos governos Lula e que visavam o reerguimento da Marinha Mercante e de nossa Indústria Naval.
Mas para se fazer qualquer coisa séria é necessário que primeiro o país volte à ordem jurídica e democrática. É urgentemente preciso que o governo provisório seja afastado, e a legítima presidente reassuma seu cargo.
E por enquanto só falamos de Marítimos, mas se formos somar aos muitos milhares de empregos que se perderão na Indústria Naval, fora aqueles que se perdem pelo efeito cascata, e teremos uma vaga ideia do estrago que a crise na estatal cria no país, ainda mais se for mal administrada, como algumas das ações de desespero que apareceram no cenário sugerem.
Além disso estaríamos pondo por terra todo o esforço empreendido nos governos Lula e que visavam o reerguimento da Marinha Mercante e de nossa Indústria Naval.
Mas para se fazer qualquer coisa séria é necessário que primeiro o país volte à ordem jurídica e democrática. É urgentemente preciso que o governo provisório seja afastado, e a legítima presidente reassuma seu cargo.
O Liberal – Reportagem – 17/12/2015
Fazendo Água
Alyrio Sabbá
A preocupação é do SINDMAR-Sindicato Nacional dos Oficiais Mercantes (Marítimos).
O
plano de negócios da Transpetro para o quinquênio 2015/2019 prevê a
entrega, pelos estaleiros nacionais, de mais 17 navios até o último ano.
Um objetivo muito pouco crível, se considerarmos que, em oito anos, de
2007 a 2015, o Promef (Programa de Modernização e Expansão da Frota de
Petroleiros), entregou apenas oito petroleiros, de uma carteira inicial
de 49, com investimentos próximos aos R$12 bilhões. Outras oito
embarcações já foram canceladas. O Plano de Negócios é menos factível
ainda diante da crise que tomou conta dos estaleiros nacionais. Uma
situação que se agravou pelo fato de os contratos não serem revisados
desde 2011. Menos navios, menos postos de trabalho.
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