Depois das últimas convenções partidárias, acontecidas no último final de semana, ficou mais claro o quadro eleitoral brasileiro. Tirando o PT, os outros partidos, todos, já indicaram seus presidenciáveis e seus vices. Os últimos e mais importantes foram as convenções do PT, do PSB, e a indicação do vice de Jair Bolsonaro e Ciro Gomes. Faremos uma análise sobre os mais importantes presidenciáveis e suas plataformas políticas. Para essa análise levaremos em conta o tamanho do partido e sua posição nas pesquisas, assim conseguimos descartar algumas opções como o PSOL de Boulos ou o Podemos de Álvaro Dias. Também não consideramos o nome de Lula, já que não o consideramos candidato, apesar de ser uma situação injusta, pois que está condenado e preso sem provas de cometimento de crime, além de outras aberrações jurídicas.
Também é importante destacar que os percentuais dos candidatos são em relação aos votos válidos, e que nulos, brancos e indecisos alcançam cerca de 50% do eleitorado, algo que todos pretendem reverter a partir dos debates e das campanhas na TV.
PT - O partido aparece aqui porque apesar de as pesquisas colocarem o PT como o partido de maior aceitação, também o aponta como um dos mais rejeitados. Fora isso o partido apresenta candidato, mas não o apresenta, deixando dúvida no eleitorado, e uma "incerteza certa" de sua militância. Com o apoio do PCdoB e mais dois partidos menores, os petistas insistem em Lula, mas tratam Hadad como candidato. Manuela é tratada como vice, mas indicaram Hadad como tal. Além da incongruência na chapa presidencial, vemos as incongruências nas chapas regionais, pois que o partido prega o golpe recebido, e a vitimização de Lula, mas o mesmo partido e a mesma vítima celebra acordos com aqueles que os golpearam, algumas vezes até informais, como é o caso do Ceará, onde o governador Camilo apoia informalmente a reeleição do presidente do Senado, Eunício Oliveira, à revelia de sua base de apoio. A aliança para não alinhar fechada com o PSB também pesou na balança do partido. Essa incongruência toda tem levado a dissidência interna e ao abandono de parte do eleitorado, que tradicionalmente acompanha o PT nas eleições. Basta ver até que ponto esse abandono será determinante para o futuro do partido, já que isso, até o momento, tem levado a aumentar a rejeição ao partido. Em termos de propostas vem apenas com a revisão daquilo que já fez, e que perdeu espaço no país em crise, além de aderir a propostas que sempre repudiou. Algumas como a regulamentação da mídia são exemplares; por que não o fez durante os 14 anos em que passou no poder? Do PT, até o momento, o que se sabe é que terá chapa, os nomes e em que posição, e com que condição, isso nem Lula sabe.
Também é importante destacar que os percentuais dos candidatos são em relação aos votos válidos, e que nulos, brancos e indecisos alcançam cerca de 50% do eleitorado, algo que todos pretendem reverter a partir dos debates e das campanhas na TV.
PT - O partido aparece aqui porque apesar de as pesquisas colocarem o PT como o partido de maior aceitação, também o aponta como um dos mais rejeitados. Fora isso o partido apresenta candidato, mas não o apresenta, deixando dúvida no eleitorado, e uma "incerteza certa" de sua militância. Com o apoio do PCdoB e mais dois partidos menores, os petistas insistem em Lula, mas tratam Hadad como candidato. Manuela é tratada como vice, mas indicaram Hadad como tal. Além da incongruência na chapa presidencial, vemos as incongruências nas chapas regionais, pois que o partido prega o golpe recebido, e a vitimização de Lula, mas o mesmo partido e a mesma vítima celebra acordos com aqueles que os golpearam, algumas vezes até informais, como é o caso do Ceará, onde o governador Camilo apoia informalmente a reeleição do presidente do Senado, Eunício Oliveira, à revelia de sua base de apoio. A aliança para não alinhar fechada com o PSB também pesou na balança do partido. Essa incongruência toda tem levado a dissidência interna e ao abandono de parte do eleitorado, que tradicionalmente acompanha o PT nas eleições. Basta ver até que ponto esse abandono será determinante para o futuro do partido, já que isso, até o momento, tem levado a aumentar a rejeição ao partido. Em termos de propostas vem apenas com a revisão daquilo que já fez, e que perdeu espaço no país em crise, além de aderir a propostas que sempre repudiou. Algumas como a regulamentação da mídia são exemplares; por que não o fez durante os 14 anos em que passou no poder? Do PT, até o momento, o que se sabe é que terá chapa, os nomes e em que posição, e com que condição, isso nem Lula sabe.
Henrique Meirelles - MDB - O ex-presidente do Banco Central e ex-Ministro da Fazenda do governo golpista é o candidato do MDB à Presidência da República. Tem como vice o ex-Governador do Rio Grande do Sul Germano Rigotto. Devido a tudo que aconteceu no país nos últimos 2 anos, e aos escândalos de corrupção que envolveram praticamente toda a cúpula e base do partido, além do pífio desempenho econômico apresentado pelo governo golpista, a candidatura não produziu adesões, e o Meirelles vai em voo solo. Amargando 1% das intensões de voto, a candidatura também não comove o eleitorado. A opinião desse blogueiro é que Meirelles está apenas servindo do boi-de-piranha, numa inútil tentativa de desvincular a grande candidatura de direita e real representante do atual governo.
Geraldo Alkimin - PSDB - O 3 vezes Governador de São Paulo terá como vice a Senadora Ana Amélia. Começou com míseros 2% nas pesquisas, mas já aumentou sua participação consideravelmente, estando atualmente com algo em torno de 7%. Seria o grande beneficiário da candidatura Meirelles, na tentativa de desvincular os tucanos do golpe e da desgraceira que se abateu sobre o país. O problema de Alkimin é que seu partido é um dos mais enrolados nas delações no país, está enredado no governo Temer de forma estrutural e fisiológica, além de ter sido um dos idealizadores e operadores do golpe que derrubou Dilma Roussef. Tal qual o MDB, toda sua cúpula também foi envolvida em acusações de corrupção. O ex-Governador também aparece com a maior taxa de rejeição das pesquisas, com números próximo a Jair Bolsonaro. Devido ao apoio do chamado "centrão", terá o maior tempo de exposição na TV, o que significa muito, ou nada, porque esse ano o tempo é reduzido para todos, e porque a campanha é de tiro curto.
Ciro Gomes - PDT - O ex-Governador do Ceará, ex-Ministro da Fazenda, e ex-Ministro da Integração Nacional tem como vice a Senadora Kátia Abreu, e não vai em voo solo porque recebeu o apoio do Avante. Também pode conseguir o apoio do PMN. Apesar de não ser oficial por um bom tempo, talvez seja a candidatura que está há mais tempo na corrida. Subiu bastante desde as primeiras pesquisas, e agora aparece empatado tecnicamente, ora em terceiro, ora em segundo lugar. A candidatura Ciro não traz exatamente algo novo, mas é testada e aprovada em seu estado sede, e inclusive parte de sua equipe virá de gente que viveu e vive essa experiência. Ciro também traz consigo o mais moderno em termos de visão de política econômica, e de algumas práticas sociais. Pesa contra o candidato a fama de pavio curto. +- 14%
Marina Silva - Rede Solidariedade - A ex-Senadora concorre mais uma vez ao cargo máximo do país pelo partido que fundou para chamar de seu. Apesar de ter cortado relações com o PT, a ponto de apoiar a candidatura de Lula sem provas, e de ser severa crítica do partido de onde saiu., mesmo assim não consegue deixar de ser seguidamente lembrada de suas origens, e de ter seu nome ligado à antiga sigla toda vez que a critica ou se lança à Presidência. Como sempre começou com bons números e mais uma vez está vendo esses números despencarem. +-14%
Jair Bolsonaro - O candidato do PSL tem como vice o General Mourão e vem liderando as pesquisas. Já esteve com um percentual bem maior, mas ainda alcança bons 20% do eleitorado, nessa que promete ser uma eleição bastante fragmentária. O candidato parece vir perdendo terreno para outros mais bem preparados que ele. Alkimin e Ciro são os dois que parecem ter tirado mais votos do ultra-direitista, apesar de este ainda liderar as pesquisas. Junto com Alkimin, é o que apresenta maior rejeição do eleitorado, mas diferente do tucano, sua rejeição vem em grande parte das declarações tresloucadas e preconceituosas do candidato, que agora parece terá que cuidar também das declarações de seu vice. Além da alta rejeição, o candidato vem perdendo eleitores, e aqueles que conquista já não são suficientes para repor as perdas.
Com tudo isso aí em cima, o blogueiro acredita que 4 candidaturas têm maior probabilidade de chegar ao segundo turno: PT, e Ciro pela esquerda, Alkimin e Bolsonaro pela direita. As chances de um segundo turno com apenas uma corrente ideológica é pequena, mas é maior para a direita, não porque esteja fazendo a política de forma melhor, mas porque a está fazendo de forma menos ruim.
As última movimentações do PT o enfraqueceram, e por incrível que pareça, fortaleceram Ciro Gomes, agora há que se observar se os segundos de TV que o tiraram lhe fará falta ou não, e qual será a capacidade de transferência de votos do caudilho petista a seu novo poste, pois parte significativa do eleitorado de esquerda não parece inclinado a aceitar votar em "outra Dilma".
Ao mesmo tempo. pelo lado da direita, as aparições em entrevistas dos dois principais candidatos vêm desapontando eleitores, mais notadamente de Bolsonaro, porque nitidamente sua candidatura diminuiu, enquanto a do tucano cresceu. Se eles ficarem simplesmente trocando votos entre si, a tendência é que ambos fiquem fora do segundo turno, portanto precisam urgentemente conquistar eleitores entre os indecisos.
Por último há que se observar como se comportará os cerca de 50% do eleitorado sem candidato. Caso esse percentual comece a diminuir, a quem esse pessoal estará apoiando, e o quanto estará apoiando. A princípio quem parece estar conquistando esse eleitor é Ciro Gomes, mas há que se observar a reação do eleitorado quando o PT tiver sua chapa, e quando tivermos os debates.
Por sinal, os debates deverão ser fundamentais na campanha desse ano, mais até do que o tempo de TV;
Até pelo alto índice de eleitores sem candidatos, está tudo muito definido, mas tudo muito indefinido.
A esquerda perde excelente oportunidade de conquistar o poder já no primeiro turno, o que não se pode dizer da direita. A união seria fundamental para isso, mas não em torno do PT, porque ele pode ser o maior partido desse campo, mas o próprio Lula um dia disse que o PT deixava de atirar pedra para se tornar vidraça, só que muita gente não gostou dessa vidraça, porque tão frágil quanto a tradicional. E essa muita gente agora quer mudar o fornecedor.
Marina Silva - Rede Solidariedade - A ex-Senadora concorre mais uma vez ao cargo máximo do país pelo partido que fundou para chamar de seu. Apesar de ter cortado relações com o PT, a ponto de apoiar a candidatura de Lula sem provas, e de ser severa crítica do partido de onde saiu., mesmo assim não consegue deixar de ser seguidamente lembrada de suas origens, e de ter seu nome ligado à antiga sigla toda vez que a critica ou se lança à Presidência. Como sempre começou com bons números e mais uma vez está vendo esses números despencarem. +-14%
Jair Bolsonaro - O candidato do PSL tem como vice o General Mourão e vem liderando as pesquisas. Já esteve com um percentual bem maior, mas ainda alcança bons 20% do eleitorado, nessa que promete ser uma eleição bastante fragmentária. O candidato parece vir perdendo terreno para outros mais bem preparados que ele. Alkimin e Ciro são os dois que parecem ter tirado mais votos do ultra-direitista, apesar de este ainda liderar as pesquisas. Junto com Alkimin, é o que apresenta maior rejeição do eleitorado, mas diferente do tucano, sua rejeição vem em grande parte das declarações tresloucadas e preconceituosas do candidato, que agora parece terá que cuidar também das declarações de seu vice. Além da alta rejeição, o candidato vem perdendo eleitores, e aqueles que conquista já não são suficientes para repor as perdas.
Com tudo isso aí em cima, o blogueiro acredita que 4 candidaturas têm maior probabilidade de chegar ao segundo turno: PT, e Ciro pela esquerda, Alkimin e Bolsonaro pela direita. As chances de um segundo turno com apenas uma corrente ideológica é pequena, mas é maior para a direita, não porque esteja fazendo a política de forma melhor, mas porque a está fazendo de forma menos ruim.
As última movimentações do PT o enfraqueceram, e por incrível que pareça, fortaleceram Ciro Gomes, agora há que se observar se os segundos de TV que o tiraram lhe fará falta ou não, e qual será a capacidade de transferência de votos do caudilho petista a seu novo poste, pois parte significativa do eleitorado de esquerda não parece inclinado a aceitar votar em "outra Dilma".
Ao mesmo tempo. pelo lado da direita, as aparições em entrevistas dos dois principais candidatos vêm desapontando eleitores, mais notadamente de Bolsonaro, porque nitidamente sua candidatura diminuiu, enquanto a do tucano cresceu. Se eles ficarem simplesmente trocando votos entre si, a tendência é que ambos fiquem fora do segundo turno, portanto precisam urgentemente conquistar eleitores entre os indecisos.
Por último há que se observar como se comportará os cerca de 50% do eleitorado sem candidato. Caso esse percentual comece a diminuir, a quem esse pessoal estará apoiando, e o quanto estará apoiando. A princípio quem parece estar conquistando esse eleitor é Ciro Gomes, mas há que se observar a reação do eleitorado quando o PT tiver sua chapa, e quando tivermos os debates.
Por sinal, os debates deverão ser fundamentais na campanha desse ano, mais até do que o tempo de TV;
Até pelo alto índice de eleitores sem candidatos, está tudo muito definido, mas tudo muito indefinido.
A esquerda perde excelente oportunidade de conquistar o poder já no primeiro turno, o que não se pode dizer da direita. A união seria fundamental para isso, mas não em torno do PT, porque ele pode ser o maior partido desse campo, mas o próprio Lula um dia disse que o PT deixava de atirar pedra para se tornar vidraça, só que muita gente não gostou dessa vidraça, porque tão frágil quanto a tradicional. E essa muita gente agora quer mudar o fornecedor.
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