Se você costuma dar presentes, se você tem dificuldades em saber que presente dar, em como chegar a decidir que presente dar, então dê uma olhada no artigo abaixo, porque ele poderá te ajudar a decidir.
Mas claro, se você não gosta da pessoa, e está dando o presente apenas por obrigação, então deixa para lá, porque o artigo não vai lhe interessar em nada.
A gente diz normalmente que “é o pensamento que conta”. É isso mesmo? Quantas vezes você recebeu um presente que odiou completamente mas ainda assim disse “muito obrigado, adorei”?
Em uma história de O. Henry de 1905 — um homem quer dar um presente de natal para a sua esposa e vice-versa, mas nenhum deles. A esposa então corta e vende seu belíssimo cabelo para comprar uma corrente para o relógio de bolso do marido: o bem mais valioso que ele tem. Só que ele vende o relógio para comprar um conjunto de pentes caros para ela. Cada presente anula o outro.
A realidade é que a ciência da psicologia moderna já descobriu muita coisa para solucionar esse problema antigo de como dar o presente perfeito.
O CMT Robinson Farinazzo diz que o "comunismo" chinês não passa de uma nova dinastia. Pois bem, isso parece ser mais uma praxis das civilizações orientais do que uma condição somente chinesa. O Ocidente também passou por um momento desses e foi justamente quando criou as condições para a hegemonia que se consolidaria após sua queda.
Sim o texto de Alexander Dugin se refere à Rússia, já que ele pensa sobretudo sobre seu próprio país, só que parte do que ele diz pode ser extrapolado para outras nações orientais, sobretudo aquelas com governos longevos.
Mas o que Dugin diz também pode ser extrapolado para o Ocidente. Ele mesmo diz que as nações ocidentais. Como o próprio autor do texto ressalta, foram as nações ocidentais que aplicaram sanções, explodiram estruturas de transporte de gás, roubaram dinheiro, mataram e fomentaram o assassinato de milhares de russos. Mas essas nações também têm perseguido jornalistas, e buscado puni-los e silenciá-los quando divulgam os crimes que comentem.
Tudo revestido em sedas democráticas. Sim, porque essas nações cometem as atrocidades sob o manto das "alternâncias de poder", de suas "cortes jurídicas isentas", da defesa da democracia, e da demonização do diferente.
E elas são dinastias porque o grupo que governa é sempre o mesmo, oriundo de suas elites econômicas, seja diretamente, seja pelo fato de serem delas dependentes e ferrenhos defensores.
Vamos trazer o Brasil, com quem temos mais familiaridade, como exemplo. É mais do que sabido que várias empresas financiaram o golpe de 64, e muitas dessas mesmas empresas financiam a "democracia" brasileira. Essa mesma elite econômica vem se replicando desde a Independência. Ou seja, o país é governado pela mesma cúpula, que apenas em pouquíssimos momentos esteve realmente alijada do poder, mas isso não chega a mais de 20 anos dos mais de 200 de Estado Brasileiro. E ela interfere no governo, seja direta, seja indiretamente.
Sim, o Oriente tem suas dinastias. Os 23 anos de Putin à frente do governo russo, ou o "comunismo" chinês mostram isso. Mas nós também temos as nossas.
No caso brasileiro, se o país quiser alcançar seu potencial precisará mudar sua dinastia, porque ela impede que ele se desenvolva.
Aproveite e dê uma olhada no texto de Dugin. Ele é interessante em outros pontos também.
Os liberais russos devem responder por todos os seus crimes. Sem isso não haverá purificação nem vitória.
A história do Tribunal de Haia é simbólica. A Rússia nunca antes se perguntou que tipo de instituição ele é. Na verdade, ele faz parte da implementação do Governo Mundial, um sistema político supranacional criado sobre os Estados-Nação que são convidados a ceder parte de sua soberania a essa estrutura. Isso inclui o Tribunal Europeu de Direitos Humanos e a própria UE, mas também o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional, a OMS, etc. A Liga das Nações, e mais tarde a ONU, foi concebida como outro passo preparatório no caminho para a estabelecimento de um governo mundial.
Vamos discutir o liberalismo nas relações internacionais, um componente da ideologia liberal como um todo. Os liberais veem a lei do “progresso” como irreversível, cuja essência é a disseminação do capitalismo, do mercado, da democracia liberal, do individualismo, do LGBT, dos transgêneros, da migração em massa, etc., por toda a humanidade. Na doutrina liberal das relações internacionais, “progresso” significa a transição de estados-nação soberanos para instâncias supranacionais de poder. O objetivo desse “progresso” é o estabelecimento de um governo mundial. Isso é expressa e inequivocamente afirmado nos livros didáticos de Relações Internacionais. Todos os países que não querem “progresso” são, segundo esta teoria, inimigos do “progresso”, “inimigos de uma sociedade aberta”, portanto são “fascistas”.
Após a declaração de Lula ao final de sua viagem aos Emirados Árabes Unidos parece ter ficado claro que ele compreendeu parte da verdade. A Ucrânia tem culpa no início do conflito com a Rússia, e eu diria que tem uma culpa enorme. Da mesma forma EUA e Europa também têm culpa no incentivo, no prolongamento, e no impressionante número de mortos, e diga-se de passagem a enorme maioria é de militares ucranianos, que ainda que mal treinados, mal armados e mal comandados, ainda assim são militares.
Mas essa aí é uma foto com foco único e exclusivo no conflito, porque o que se joga extrapola e muito o território onde ocorrem os confrontos armados, e ainda mais, porque extrapola mesmo os territórios dos dois contendores.
O que está em jogo são duas coisas principais. A primeira é a existência da própria Rússia como nação soberana. Mais do que um agente geopolítico global, como nação soberana, porque a aceitação de uma expansão ainda maior da OTAN poderia implicar em cisões internas intransponíveis no ideário russo. E isso se aplica à Ucrânia, já que é tido e aceito que a Rússia nasceu de Kiev, atual Ucrânia, e uma passagem deles para o outro polo teria um efeito catastrófico no ideário.
O outro ponto que se busca atingir é um ataque à China. A dissolução e enfraquecimento da Rússia significaria um isolamento da China, e possivelmente um possibilidade de sansões que teriam possibilidades de causar o caos no Estado asiático, já que embora com uma indústria poderosa e uma tecnologia que em muitos pontos já ultrapassa a ocidental, a China é extremamente dependente de várias matérias primas, alimentos e energia. Um isolamento chinês poderia tornar possível boicotes efetivos contra os chineses, e uma forte debilitação de sua posição.
Num confronto desses um país importante, mas militarmente débil como o Brasil não tem que tomar partido nem de A nem de B, mas sim buscar vantagens para si próprio, de forma a fortalecer-se tanto interna quanto externamente. As acusações irresponsáveis, que buscam apenas agradar o anfitrião de momento não servem para os interesses brasileiros, já que apenas desagrada os dois lados.
Internamente dá sinais de adesões que não se concretizam, mas que servem para mobilizar os torcedores e os ganhadores com os lados em disputa. Tal processo não apenas dificulta a própria governabilidade, como ainda move as partes a buscarem não apenas influenciarem no governo, mas em último caso substituí-lo por outro que esteja mais afeito aos interesses de seu grupo.
Como eu sempre digo, a política externa de qualquer país se inicia na interna, e não há política externa bem feita por quem não consegue nem mesmo estabilizar sua própria casa. Antes de Lula sair por aí fazendo declarações que não deveria fazer, ele antes deveria resolver a equação interna de poder, enfraquecer os contendores dos dois lados e fortalecer sua posição de forma a poder buscar soluções para o país.
Os interesses de uma classe, pior, de uma elite, normalmente estão longe de serem os interesses de uma país, de uma Nação, ainda mais quando essa elite é servição a elites estrangeiras.
No fim da viagem aos Emirados Árabes Unidos, presidente volta a acusar Ucrânia de ter contribuído para o início do conflito e defende criação de "G20 político" para negociar paz.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva acusou neste domingo (16/04) em Abu Dhabi os Estados Unidos e a Europa de prolongarem a guerra na Ucrânia e defendeu a criação de uma espécie de "G20 político" para restabelecer a paz.
"A paz está muito difícil. O presidente [da Rússia Vladimir] Putin não toma iniciativa de paz, o [presidente da Ucrânia, Volodimir] Zelenski não toma iniciativa de paz. A Europa e os Estados Unidos terminam dando a contribuição para a continuidade desta guerra", afirmou Lula, durante uma coletiva de imprensa no fim de sua viagem aos Emirados Árabes Unidos.
As palavras de Luís Montenegro, presidente do PSD português, são uma mostra de relações internacionais feita com inteligência. Assim como as posições assumidas pelo PS, partido do governo em Portugal também têm sido. Também são um importante exemplo para alguns que insistem em radicalizar posições e fazer o "nós contra eles".
E essas palavras são no sentido de que não se deve deteriorar relações entre Estados devido a posições momentâneas de momento, e muito menos devido a posições ideológicas dos governos que ora estejam exercendo o poder. Claro, tal afirmação perde a validade quando as ações do governo de momento buscam interferir e minar assuntos internos de outros Estados.
Então a posição de Luis Montenegro faz total sentido, até porque ele sabe que a situação no Leste europeu não foi um rompante intempestivo russo. Importantes Generais das Forças Armadas Portuguesas têm analisado a situação, têm colocado as contradições intrínsecas da aliança atlântica, e deixam claro que a aliança atlântica comete erros e distorções, mas eles são parte dela, e por isso mesmo devem manter as posições. O mesmo passa com o governo português.
Atualmente a geopolítica indica uma mudança de paradigma, um reordenação de poder mundial. Isso parece estar ocorrendo de forma acelerada, até pelos erros cometidos pela aliança ocidental, mas esse ritmo pode diminuir, pode estagnar, ou pode até mesmo retroceder, dependendo das posições se alterando ou não.
Então destruir relações históricas e cordiais com povos irmãos devido a posições contraditórias e distorcidas não são uma decisão geopolítica inteligente, e quem não consegue entender isso não tem condições de assumir cargos de responsabilidade em país nenhum, ainda mais quando esses países são coadjuvantes, ou até mesmo vassalos dos carros chefes da geopolítica.
Luís Montenegro considera que apesar de haver uma divergência profunda do ponto de vista dos princípios em relação à guerra na Ucrãnia, não significa que "desrespeitemos o povo brasileiro que o Presidente do Brasil representa".
O presidente do PSD distinguiu esta segunda-feira as posições do Presidente do Brasil sobre a Ucrânia da relação entre os dois países, considerando que políticos que as confundem "não estão à altura de assumir cargos de responsabilidade na democracia portuguesa".
Em declarações aos jornalistas no final de uma visita de comboio entre as estações de Agualva-Cacém e o Rossio, Luís Montenegro foi questionado se contava encontrar-se com Lula da Silva na próxima semana, depois de o vice-presidente do PSD Paulo Rangel ter instado no domingo o Governo a demarcar-se das declarações do Presidente brasileiro de que a União Europeia, NATO e EUA estão a estimular a guerra na Ucrânia.
Wang Wenbin, porta-voz da diplomacia chinesa, acusou os Ministros do Exterior dos 7 países membros do G7 de mentirosos e de se intrometerem em assuntos internos da China. A acusação é pesada e traz mais uma pá de estremecimento entre Ocidente e Oriente após a descompostura pública dada por Xi Jinping no Primeiro-ministro canadense durante reunião do G20.
A declaração do G7, eu diria, foi no mínimo hipócrita, já que eles pedem relações baseadas em direitos que são criados e impostos basicamente por eles, e quando esses direitos não lhes convêm eles simplesmente os ignoram, ou criam um específico para a conveniência de momento.
O protesto chinês foi duro, foi forte, e é amparado por fatos, já que é notório o crescimento da influência chinesa em boa parte do mundo, enquanto os países do G7 perdem importância pelo Globo.
Claro, esse crescimento da China se dá pelo exponencial crescimento de sua importância e poder econômicos, mas muito mais que isso, se dá pela forma com que vem fazendo negócios e alianças com países que são historicamente explorados. Enquanto a China faz negócios muito mais justos, os outros espoliavam as riquezas desses países e pagavam com discursos ideológicos e se eram confrontados apelavam para as armas ou interferências diretas nos assuntos internos desses países.
Sim, a ordem mundial precisa mudar, e esperemos que ela realmente mude, e que não seja apenas a substituição de um algoz por outro. Mas para isso nós também precisamos mudar.
"A reunião entre os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 ignorou a posição da China e factos objetivos", disse Wang Wenbin, porta-voz da diplomacia chinesa.
A China acusou esta terça-feira os chefes da diplomacia dos países do G7, que estão reunidos no Japão, de calúnia e difamação, após uma declaração crítica das políticas de Pequim.
"A reunião entre os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 ignorou a posição da China e factos objetivos", disse Wang Wenbin, porta-voz da diplomacia chinesa, em conferência de imprensa.
Os ministros dos países membros do G7 "interferiram nos assuntos internos da China, caluniaram e difamaram a China", acusou Wang, expressando o "forte desagrado" de Pequim.
O país exportador de "democracia" trata um jornalista que divulga e prova crimes de guerra e contra cidadãos de outros países cometidos por esse mesmo país como se fossem crimes de espionagem e traição à pátria. Ou seja, ações que esse país quer imputar aos outros como crimes, muitas vezes ações que nem mesmo ocorreram, ou que foram distorcidas por esse país, ele defende que essas ações sejam um direito dele exercer.
Esse país não é democrático, não é líder, e não é exemplo de boas práticas, nem nas relações internas, mas muito menos nas relações internacionais.
Sim, porque ele impõe suas visões e posições pela força, e não respeita outras formas de ver o mundo, e muito menos de se posicionarem sobre o mundo. Ao mesmo tempo se arvora o direito de não cumprir nem mesmo aquilo que propaga e cobra dos outros.
O caso de Julian Assange é apenas um entre muitos, mas é emblemático por ligar esse país a muitos outros a uma só vez.
No último final de semana foi vista uma espiral brilhante no céu do Alasca em meio a luminosidade característica da aurora boreal. Esta última é extremamente comum naquelas latitudes. Mas o que seria a espiral?
Calma que isso nada tem a ver com invasão alienígena ou com algum contato de inteligências extraterrestres. O fenômeno foi causado simplesmente por restos de combustível do foguete Falcon 9, que foi lançado com satélites para serem colocados em órbita, e que um um de seus estágios ainda apresentava esses restos de combustível após o desacoplamento.
Mais detalhes no texto abaixo. Mas que ficou algo bem interessante ficou.
O fenômeno foi visto por um caçador de auroras que ficou intrigado com o caso
Imagine você estar observando as belíssimas auroras polares e repentinamente, vê uma espiral brilhante surgindo no céu?!
Pois foi exatamente isso que aconteceu no Alasca neste fim de semana.
A câmera all-sky da Universidade do Alasca registrou a espiral brilhante e gigantesca passando pelo céu repleto de auroras - uma visão magnífica e intrigante que teve duração de aproximadamente 7 minutos.
A música é de primeiríssima, e a interpretação de Robyn Adele Anderson não fica atrás. Uma nova roupagem para Aerials do System of a Down que ficou ótima.
Bem, ao menos é o que o governo Lula parece estar negociando com a Rússia após a passagem de Seguei Lavrov, Chanceler russo, pelo Brasil. Além disso foram tratados outros temas sobre energia e agronegócio.
A questão é que os EUA e o G7 pularam ao ver os temas tratados, e também pelo fato de o Brasil receber Lavrov. Ora, até onde sei o Brasil não tem nenhum problema com os russos, e não tem nenhuma obrigação de aderir aos bloqueios e planos do G7, que em nada beneficiariam o Brasil.
E por isso mesmo o Brasil deve seguir com suas conversas e buscando parcerias que sejam benéficas para ambos os lados.
A única coisa que o Governo Lula tem que atentar, e nesse ponto o precisa fazer seriamente e rapidamente, é nas força internas que já começam a tentar desestabilizar o governo, e com sinais claros de participação estrangeira nessa manobra. A reação precisa ser firme e deve cortar essa tentativa de desestabilização pela raiz, do contrário Lula poderá seguir o mesmo caminho de Dilma.
NUCLEAR – Lula retoma agenda nuclear com a Rússia, ponto de atrito com os EUA
Combustível para submarino e Angra 3 estiveram na pauta de Lavrov; G7 faz plano contra domínio russo no mercado
Igor Gielow Folha e São Paulo 19 Abril 2023 SÃO PAULO
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retomou o interesse brasileiro no setor de energia nuclear da Rússia, abrindo assim uma nova possibilidade de atrito futuro com países ricos liderados pelos Estados Unidos, já que o G7 acaba de divulgar um plano para tentar quebrar o domínio de Moscou neste mercado.
O tema foi conversado durante a visita do chanceler russo, Serguei Lavrov, a Brasília, onde ele foi recebido na segunda (17) por Lula e pelo chanceler Mauro Vieira, o que foi objeto de duras críticas dos EUA e da Ucrânia, país invadido pela Rússia.
Não foi o centro das conversas, que giraram mais em torno da guerra, na qual o Brasil quer ser mediador, de oportunidades comerciais e da retomada de diálogo bilateral.
A Alemanha fechou suas últimas usinas nucleares. Um país com pouquíssimas opções energéticas, já que não possui grandes bacias hidrográficas, não possui reservas de gás e petróleo, sua exposição a raios solares oscila enormemente durante o ano, e ainda é bastante deficiente, e não apresenta nenhuma outra fonte de obtenção de energia.
Esse quadro faz da Alemanha um alvo muitíssimo forte de observação do mundo, já que todos estarão de olho no país da Europa Central para ver como essa arriscadíssima aposta vai se desenvolver.
Sim, porque o que a Alemanha está fazendo é apostar tudo numa mudança energética para a chamada energia do futuro, que nem ao menos existe, porque ela não é do futuro por ser revolucionária, mas por estar ainda nas fases de pesquisas e testes.
A Alemanha completou ontem a sua eliminação progressiva da energia nuclear, com o fecho das últimas três centrais nucleares, no sábado à noite. Isto foi anunciado pelos operadores dos reactores Isar 2 na Baviera, Neckarwestheim 2 em Baden-Württemberg e Emsland na Baixa Saxónia. Para que as centrais nucleares pudessem ser consideradas encerradas, eram ainda necessárias algumas medidas técnicas após os geradores terem sido desligados da rede pública.
Até à última hora, os operadores ainda tinham produzido electricidade através da fissão nuclear — o último a sair da rede foi a central eléctrica Neckarwestheim 2 às 23.59h, de acordo com o operador, citado pela revista Der Spiegel.
É o início de uma nova era energética não isenta de polémica: os adversários da energia nuclear celebraram a medida com festividades em Berlim e noutros locais. Várias centenas de pessoas vieram a um festival em Neckarwestheim, e em Munique, o Bund Naturschutz e o Greenpeace também organizaram um «festival de encerramento nuclear».
No local da central nuclear em Lingen, na Baixa Saxónia, centenas de activistas anti-nucleares manifestaram-se contra a fábrica de elementos de combustível ANF, que também se encontra ali e pertence ao grupo francês Framatome, e também exigiram o seu encerramento.
A central nuclear Isar 2 em Essenbach, na Baviera, por outro lado, ficou chocada com a eliminação progressiva. Segundo o presidente da empresa operacional Preussen-Elektra, Guido Knott, o encerramento é um momento emocional para os empregados da pilha: «Hoje, após 50 anos, a produção de electricidade a partir da energia nuclear termina em Preussen-Elektra. Isto está muito próximo de todos nós, e também me afecta pessoalmente».
Na verdade o fecho das últimas centrais deveria ter sido concluído nop final de 2022. No entanto, devido à crise energética que desencadearam as sanções à Rússia, a actual coligação governamental federal decidiu no Outono passado manter os reactores em funcionamento durante o Inverno até meados de abril.
Mas mesmo depois da eliminação nuclear ter sido concluída, os desafios de lidar com esta tecnologia de alto risco permanecem. Primeiro que tudo, os reactores devem ser desmantelados o mais rapidamente possível. A Lei da Energia Atómica tem a regulamentação de que as centrais nucleares devem ser desmanteladas imediatamente, disse o supervisor nuclear Niehaus. «Isso significa, por um lado, avançar com o procedimento de aprovação do desmantelamento, mas também dar os primeiros passos admissíveis para o desmantelamento».
Não André Luiz, Lula segue agindo do modo Lula de agir, e que consiste em dizer aquilo que seu interlocutor quer ouvir, e dá umas divergidas para parecer independente. O problema é que na geopolítica a coisa não corre assim, ela não é uma política do tipo que ele faz com o povo brasileiro, em que promete picanha e cerveja, mas entrega arrocho fiscal.
Sim, ele manteve várias posições do governo anterior, mas no principal da questão, no que concerne à política da coisa, ele condenou a entrada dos russos nos territórios que a Ucrânia bombardeava há oito anos, e onde ela já havia matado cerca de 14.000 pessoas, a maioria civis. E no caso, isso era exatamente o que Biden queria ouvir de Lula, já que outros interesses dos americanos o Lula já dava de bom grado, como a interferência na Amazônia.
Ele não tinha que ter condenado ninguém, nem em declarações, e muito menos na ONU. Ele tinha era que ter clamado às partes pela negociação, e se oferecido como interlocutor, sem declarar posição na contenda. No momento em que ele condena a Rússia ele perdeu qualquer representatividade para mediar a disputa. Já que gostam tanto de futebol hoje, é como se Corínthians x Palmeiras, ou Vasco x Flamengo, etc, fossem jogar, e o juiz do jogo declarasse torcer para um lado. O outro não o aceitaria como árbitro do conflito.
Na China a coisa tomou o mesmo rumo. O maior objetivo dos chineses é promover o comércio sem o dólar, movimento que aumenta a multipolaridade e enfraquece os EUA ao mesmo tempo. Pois bem, um dos reflexos do conflito na Ucrânia é justamente ter acelerado a mudança do dólar como moeda de valor internacional para trocas comerciais. E isso era uma coisa que Biden não aceitaria.
E nessa visita à China, o que poderia ter sido um soco na cara dos chineses, que junto com os russos são atualmente os maiores interessados no fortalecimento dos BRICS, foi sua condenação à Rússia.
Ele deveria ter condenado o conflito, como os próximos chineses já o fizeram, mas jamais a Rússia. E isso não tem a ver com alinhamento ou com posições do país, mas com geopolítica em si, e com a maneira Lula de ser, de prometer tudo a todos. Às vezes vale mais a pena ficar quieto, e fazer aquilo que interessa ao seu país, e não tentar agradar a todos. Ele não está lidando com esses politiqueiros de 2ª categoria do Brasil, na geopolítica o jogo é muito mais pesado, e as condições são muito diferentes daquelas em que Obama chamava Lula de "my man".
A passagem de Lula pela China evidencia que a atual política externa segue os parâmetros da melhor tradição do Brasil: independente, não-alinhada e ativa.
Lula foi primeiro aos EUA, firmou uma aliança com Biden, mas sem qualquer medida concreta de submissão geopolítica. Condenou a invasão russa, como tinha mesmo de condenar, mas sem apoiar sanções contra o país, sem voltar atrás nas críticas a Zelensky, insistindo na necessidade de conversas de paz, e negando ajuda militar à Ucrânia.
Sim, mas como toda disputa econômica ela deriva para outros campos também, e culminam sempre em guerras, ainda mais quando essas disputas se dão por hegemonia global, ou por aquilo que se conhece como "global" em sua época. Por isso o conflito ucraniano, por isso as disputas em torno de Taiwan, por isso o novo aumento de tensão no Oriente Médio, por isso temos intensas movimentações e declarações geopolíticas pelo Globo afora.
Vejamos que os americanos seguem com sua estúpida política, herdada dos ingleses, de submeter a tudo e a todos, pela arrogância, pelas ameaças, e se preciso pela força das armas. Isso fica patente em declarações como as do embaixador americano Thomas Shannon, que chega ao ponto de distorcer a História para tentar basear o valor do dólar à pujança da economia americana, e faz uma ameaça velada ao BRICS e mais especificamente ao Brasil. Sim, eles até já tiveram essa pujança há algumas décadas, hoje já foram ultrapassados pela China, e ao invés de buscarem negócios e parcerias estratégicas para voltarem a crescer, tentam a todo custo espoliar aqueles que insistem em permanecer a seu lado. Basta ver o programa que empregam de tentativa de levar parte significativa da indústria de ponta europeia para a América. É a política que eles expressam tão bem em seus filmes, e que se resume em "winners and losers" (vencedores e perdedores).
Por outro lado a China constrói pontes e laços que buscam negócios, não espoliação. Claro que ela ganha, mas os outros também ganham. E nesse jogo ela não hesita em entregar investimentos e até mesmo tecnologias, desde que ela também seja atendida em suas pretensões. Claro que não podemos afirmar de forma alguma que essa seguirá sendo a forma chinesa de se expandir e crescer, mas ela o é até o momento, e isso tem atraído outros países a aderir ao processo econômico-políitco dos BRICS, e se os americanos não retrocederem, sim, ele poderá evoluir para um processo militar também.
Quanto a ser uma disputa econômica, ora meus caros, toda disputa em alto nível o é. As Cruzadas na Idade Média o foram, a Guerra dos Cem Anos, dos Sete Anos, as Napoleônicas, as Primeira e Segunda Guerras Mundiais, Vietnan, Coreia, etc, etc. Sim, todas elas foram revestidas de ideologias, religiosidades e honras. Esses predicados serviram para "legitimá-las", dar ao povo um argumento palatável para matarem-se em nome de bens maiores, mas quem conduziu as matanças o faziam por terras, ouro, petróleo, ou mercados.
Até agora o confronto se dá entre dois polos, um decadente, que se caracterizou por acumular riquezas espoliada de outros, e por um ascendente, que tem se caracterizado por gerar riquezas para melhorar vidas, e não apenas as deles. É muito cedo para dizer que um sucederá o outro, ainda mais no curto prazo, mas existe sim a tendência de que os espoliadores percam muito de seu poder. Mas perder muito de seu poder não é estar fora do jogo, nem significa que isso será rápido como alguns preveem.
Criado inicialmente como estratégia para atrair investimentos estrangeiros, grupo vive"momento geopolítico" de contraponto a fóruns tradicionais do Ocidente.
De início, a sigla servia como um termo otimista para descrever as economias de crescimento rápido do mundo e tentar estimular investidores externos. Hoje em dia, porém, o grupo das nações do Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – busca estabelecer-se como alternativa aos fóruns financeiros e políticos globais existentes.
"A lenda fundadora das economias emergentes esvaneceu", afirma Günther Maihold, vice-diretor do Instituto Alemão para Assuntos Internacionais e de Segurança (SWP). "Os países do Brics estão vivendo seu momento geopolítico."
O Partido dos Trabalhadores saiu da Classe Média brasileira. Sim, são professores, funcionários públicos, trabalhadores relativamente organizados, e claro, com o crescimento e o alcance político do partido, acabou por aglutinar outras forças também, mas a base do partido foi a Classe Média brasileira, e centrada principalmente em São Paulo.
O problema é que é uma Classe Média que se odeia, e que se sujeita demais em agir como capatazes da Oligarquia brasileira. Ela não bebe em nossas raízes e em nossas necessidades, mas tão somente das águas do Atlântico Norte, e faz uma lama difusa com aquilo que ela imagina ser o povo brasileiro e suas necessidades.
Por isso as decisões que tomam estão sempre em desacordo com os interesses maiores da população, que é atendida de forma homeopática, seja com as políticas de compensação aos mais pobres do tipo bolsa-família, seja por um discurso difuso e descolado da realidade sobre democracia, crescimento econômico e criação de bons empregos.
Por fim, tendo isso em mente, você conseguirá ler o artigo de Renato Zaccaro com uma perspectiva diferente, e entenderá as ações dos governos petistas, ainda que a princípio elas seja bastante díspares do discurso que elevou o partido à sua atual grandeza.
O impostômetro do impostor: Fernando Haddad e a Classe Média
Durante a transição, entre nomeações sem nexo e comissões que só serviram pra tirar foto, um colega, jornalista da Revista Piauí e amigo de faculdade do então cotado Fernando Haddad, disse-me:
“Haddad tem a cabeça de um filho de comerciante da 25 de março, vai negociar tudo”.
Um fenômeno astronômico raro acontecerá na próxima quarta/quinta-feira, 19/20 de abril. O acontecimento é um eclipse solar híbrido. Esse eclipse consiste em seu início como um eclipse anular, passando a um eclipse total e terminando novamente como anular. Tal fenômeno é raro de ocorrer, e sugiro, a quem puder, que dê uma olhada, porque deve ser um fenômeno impressionante.
Bem, eu sugeri que quem pudesse olhasse o fenômeno, e isso porque ele se situará numa faixa muito estreita, e poderá ser visto apenas em algumas áreas dos Oceanos Índico e Pacífico. Apesar disso é possível observar eclipses parciais de outras partes do mundo.
Para saber um pouco mais sobre o próprio fenômeno em pauta aqui, e sobre eclipses em geral sugiro a leitura do artigo abaixo. Como sempre basta clicar no link.
Um Eclipse Solar raro que acontece poucas vezes a cada século, está com os seus dias contados
No dia 20 de abril de 2023 acontece um Eclipse Solar Híbrido - um tipo raro onde tanto um Eclipse Solar Total quanto um Eclipse Solar Anular podem ser vistos.
Eu sabia que o governo Lula seria ruim, mas não esperava que seria tão ruim. Como sempre eles mentem, inventam e tentam transformar seus devaneios em pós-verdades através da repetição maciça de sua divulgação por seus influenciadores e suas matérias destinadas a criar essa pós-verdade. É exatamente o que está acontecendo com a questão dos impostos sobre importados através de sites de internet.
Sim, porque as várias desculpas mais que esfarrapadas que espalham não sustentam a verdade, que é o fato de o governo Lula mais uma vez cobrar a conta dos mais pobres, enquanto os muito ricos no Brasil seguem sem terem seus rendimentos milionários e seus patrimônios absurdamente altos intocados. Dizer que serão as empresas as taxadas é uma grande bobagem, porque empresas repassam os custos que aumentam, e imposto para uma empresa é custo, ou então sairá de suas taxas de lucro, algo que nenhuma empresa aceita.
Mas um ponto nessa história não é mentira, que é o fato de que se devem taxar importações como forma de proteger as indústrias e a produção nacionais. A questão aqui é "quais indústrias"? E a pergunta procede, porque o Brasil se industrializou fortemente nos últimos 35 anos, e esse processo se intensificou a partir dos governos do PT.
Para completar o quadro de erro poderíamos dizer que há um plano de reindustrialização do país, o que também justificaria uma ação desse tipo, algo que foi feito, por exemplo, nos governos militares. Acontece que tal plano de reindustrialização não existe para o país, a ação do governo petista (e de todos os outros) não é algo que se possa confiar, porque não é institucionalizado no país, e por isso mesmo não é fiável, porque qualquer leve brisa de mudança política pode jogar abaixo todas as medidas que incentivassem alguém a investir num determinado setor econômico.
Sim, porque nossa Constituição é alterada como quem troca de roupa, a legislação se altera sem consulta com a sociedade ou um debate sério, e as próprias regras que são criadas não têm tempo de serem aplicadas em sua totalidade, e dificilmente temos tempo de vermos seus efeitos, ainda que algumas já tenham sido aplicadas em outras sociedades, e em todas os efeitos foram ruins, mas são justamente essas as poucas que se consolidam no país.
Num quadro desses apenas loucos investem dinheiro e tempo no setor produtivo, porque não há perspectiva alguma da tão propalada estabilidade jurídica que indique a manutenção das regras e a possibilidade de retorno do capital investido.
Com todo esse quadro o aumento de imposto servirá apenas para financiar a maior sangria do país nos últimos 35 anos, que é os cada vez maiores volumes de recursos que são direcionados para o rentismo, o setor da sociedade que mais se serve do país, e a única coisa que dá em troca é instabilidade e miséria.
Por fim sugiro entrar no link abaixo e ler o artigo de Renato Zaccaro na íntegra, já que é um ótimo complemento ao que digo aqui.
Durante a transição, entre nomeações sem nexo e comissões que só serviram pra tirar foto, um colega, jornalista da Revista Piauí e amigo de faculdade do então cotado Fernando Haddad, disse-me:
“Haddad tem a cabeça de um filho de comerciante da 25 de março, vai negociar tudo”.
É sempre a mesma coisa, juros altos, uma leve alta no valor das commodities e o Real se aprecia em relação ao Dólar, ajudando a dar uma freada nos preços no país, e uma sensação de aumento do poder de compra. Mas como commodities são dos bens mais voláteis no mundo, isso acaba por ser um io-io, que não resolve o problema de subdesenvolvimento, e adia ainda mais as necessárias ações que podem alavancar o real desenvolvimento do Brasil.
O Governo Lula apenas irá repetir o monte de erros que cometeu em sua primeira passagem, e os acertos serão menores, porque ele agora tem muito menos espaço para ação, justamente por ter feito uma campanha por poder, não pelo país.
A reportagem da CNN, que você pode acessar clicando no título abaixo, tem um erro logo no início. A PPI não é paridade internacional, mas de IMPORTAÇÂO. E essa diferença é importante, porque se fosse internacional se simularia apenas o preço do barril no estrangeiro, mas sendo IMPORTAÇÃO aí se simulam também o preço de transporte, todos os custos de seguros, etc.
Tirando isso as duas reportagens, tanto a da CNN, quanto a do Valor Econômico (também abaixo) dão mostras que o Governo Lula fala muito para enganar os trouxas, mas não toma uma única ação efetiva para mudar as "heranças malditas" recebidas de Bolsonaro.
Tal qual no problema dos juros absurdos e sem qualquer justificativa técnica para sua manutenção, que Lula combate com falas sem sentido, porque não são acompanhadas de nenhuma ação efetiva, o mesmo acontece com a questão dos preços de combustíveis e derivados no país.
E sabe porque ele diz que não pode fazer nada?
Simples, porque a coalizão que ele disse ser tão importante para tirar Bolsonaro não lhe daria sustentação para mudar nenhum rumo da economia que tenha sido implantado desde o golpe de estado de 2016. Ou seja, como eu disse aqui, era apenas uma busca pelo poder, por administrar o que estava aí, e não buscaria mudar nada em favor do povo. Sim, porque essas políticas de bolsa-esmola que ele aplica podem amenizar para alguns, mas não resolvem nada, e o próprio Presidente não quer mudar,
Sabe quem paga toda essa conta? Você que acredita nele.
Ministro Alexandre Silveira afirmou em entrevista nesta quarta (5) que Preço por Paridade de Importação será reavaliado após a eleição do novo conselho da empresa
A Petrobras afirmou, por meio de comunicado emitido nesta quarta-feira (5), que “não recebeu nenhuma proposta do Ministério das Minas e Energia (MME) a respeito de alteração da política de preços”.
O ministro da pasta, Alexandre Silveira, disse em entrevista nesta quarta que o Preço de Paridade Internacional (PPI), referência da estatal para combustíveis, é “absurdo” e será reavaliado após a eleição do novo conselho de administração da Petrobras — que será realizada em 27 de abril.
NEM, ou o Novo Ensino Médio. A reforma foi aprovada no (des)Governo Temer, e até hoje não foi devidamente implantada. O artigo de opinião veiculado pelo O Globo, e que você pode acessar abaixo, dá algumas ideias do que pode e deve ser mudado. Porque vamos ver.
Sim, os que reclamam que o NEM ainda não foi implementado e que não deve ser mudado estão corretos, mas também estão errados. Sim, porque por favor, dizer que ensinar a fazer brigadeiro pode ser currículo do Ensino Médio não é algo sério. Aceito até que pode ser um extracurricular, mas jamais entrar na grade curricular do curso. Da mesma forma o artigo indica que a grade curricular precisa ser alterada, transformando em mínimo cargas horárias que ora são consideradas máximas.
De outro lado temos os que querem um regresso aos padrões anteriores, que acusam o NEM de apenas produzir trabalhadores acríticos para o mercado de trabalho, e que essa volta ao currículo anterior resolveria isso. Bem eles também estão certos e errados. É verdade que a alteração foi feita para produzir trabalhadores acríticos e em quantidade, mas o retorno ao currículo anterior não resolveria isso, porque a imensa maioria dos trabalhadores hoje é acrítica e mal formada.
Então precisamos de um meio termo, mas precisamos, acima de tudo, de muito mais investimento em educação nos 4 níveis de ensino, desde a pré-escola, passando pelo Básico, Médio e chegando ao Superior. E quando falamos nisso falamos em aumento muito significativo dos valores investidos em Educação, em treinamento de Docentes, em aumento dos horários para comportar o período integral, e isso implica em aumento da estrutura física, já que as escolas brasileiras costumam comportar 3 períodos de uso com turmas diferentes. Ou seja, a solução para a Educação brasileira não será dada apenas com alterações no currículo, mas com investimentos maciços por parte do Estado, porque será o Estado que poderá garantir um ensino de qualidade e padrão a todas as futuras gerações do país.
E atrelado a isso tudo investimento em pesquisa e inovação tecnológica, com incentivo a criação de novas empresas e adequação das existentes às novas matrizes tecnológicas de ponta, porque do contrário todos esses cidadãos conscientes e bem formados irão se acotovelar para dirigir ubers e entregar pizzas nas casas das castas que se encastelaram no país ao longo do último século.
A Páscoa não é uma celebração moderna, ela vem de muitas culturas e de milênios atrás. Simbolizava o renascer da vida após os rigores do inverno, quando as árvores perdiam as folhas, não havia frutos, nada que se plantasse vigava, e o frio queimava e matava. A primavera chegava para trazer de volta a vida, a fertilidade e as temperaturas mais amenas e suportáveis a plantas e animais, incluindo o homem.
Claro que a comemoração de hoje em dia já não é mais essa, as novas técnicas deram ao homem um controle sobre a natureza que pouco se esperava.
Então comemoramos a versão trazida pelo cristianismo, que no fundo tem uma visão bem parecida, já que se comemora a ressurreição de Cristo, que dá uma nova vida a todos os homens.
O petróleo hoje é, talvez, o insumo mais importante que temos no mundo. Mais do que energia para movimentar veículos e máquinas, a chamado "ouro negro" representa uma enorme gama de outros produtos, subprodutos, e base de uma enorme gama de de outros produtos industriais.
No mundo todos buscam controlar fontes e o mercado dessa importantíssima matéria prima para melhorar as competitividades sistêmica e real de suas economias, além de minimizar impactos degradantes na qualidade de vida de suas populações.
Essa busca se dá de duas formas. Ou você interfere em países que possuem vastas fontes desse insumo, ou você tem os insumos e o protege.
O Brasil tem o insumo e não o protege. Pior, o Brasil age como se não o tivesse, como se não tivesse condições de controlar esses insumos. O resultado é a brutal depreciação das capacidades de competitividade sistêmica e real de sua economia, impactando em desindustrialização, inflação, desemprego, depreciação de ativos e salários, e uma baixa generalizada na qualidade de vida de sua população.
Tudo isso em benefício de uma minoria ínfima de sua população, e de alguns grupos estrangeiros.
E o governo que disse que iria interferir nesse processo se eleito?
Bem, esse governo não faz nada além de continuar dizendo que irá interferir nesse processo.
Liguem-se: OPEP anuncia corte na produção, preço do petróleo vai subir.
Se a Petrobras não acabar com a PPI (Preços de Paridade de Importação), é choque inflacionário. De custo, mas para o Banco Central, é obstáculo para baixar juros. Só que mais inflação dificulta atingir meta de superávit primário…