No último encontro do G20, ocorrido no Japão na semana passada, os dois blocos econômicos assinaram um acordo comercial, que já vinha sendo gestado há 20 anos. Não é um acordo de livre comércio, porque tem cotas, quantidades de bens que podem ser comercializados sem a aplicação de impostos, ou com esses reduzidos. Mas apesar de não ser um acordo de livre comércio, tem responsabilidades e compromissos assumidos pelas partes. Preservação ambiental, direitos trabalhistas, uso de compras governamentais, incentivos e subsídios governamentais, etc, fazem parte do pacote que se junta ao quinhão comercial.
Acontece que nem mesmo o quinhão comercial chegou a ser divulgado com transparência. Não temos certeza de toda a abrangência do acordo e não temos acesso ao próprio acordo.
Mas ainda que tudo acima seja o principal até o momento, ainda temos a questão de que o acordo precisa ser aprovado pelo Parlamento do Mercosul, pelas Assembléias Nacionais dos países do Mercosul, e da nesna forma contecerá do lado europeu. São cerca de 34 aceitações, com discussões, defesas, ataques, e dúvidas bastante razoáveis de ambos os lados, afinal de contasm qualquer acordo fere e atende interesses das partes. Então o acordo não está sacramentado, embora tenha dado um passo importante.
Além disso já se sabe que, depois de completamente aprovado, o acordo será de aplicação lenta, ou seja, haverá etapas de implementação de suas cláusulas, o que ainda nos dá um bom tempo de observação e para termos acesso ao Acordo, o que nos dará condições para um posicionamento mais centrado sobre seus possíveis desdobramentos.
Por enquanto é apenas uma busca de ganhos políticos, por políticos acuados e em processo de fritura. Alguns já avançados e a ponto de queimar, como Macri na Argentina, outros ainda no processo, mas muito rápido, o que pode reduzir o tempo para a cremação, como Bolsonaro no Brasil.
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