No final de semana tivemos as denúncias de um esquema para que os procuradores da Lava-jato ganhassem dinheiro com a realização de palestras. A ideia era abrir um empresa em nome de suas esposas, e que agenciaria palestras e caches. Também houve a ideia de criar um instituto, que lhes pagaria altos caches pelas palestras. Mais crime ainda ao utilizar duas secretárias destinadas ao serviço da Operação Lava-jato para agilizar trâmites para esse fim privado. Peculato, acho que é assim que se chama.
Alguém lembra dos R$ 2,5 bi? Pois é. Aquilo já era crime, mas como tudo o que fizeram, rapidamente caiu em esquecimento.
Acontece que isso não era suficiente, e ontem Reinaldo Azevedo veio com mais duas bombas contra Sérgio Moro, e Deltan Dallagnol em seu "O é da Coisa". A primeira foi mais um crime envolvendo dinheiro, e teria a origem em fundos, que estavam de posse da 13ª Vara Federal, de Curitba, e na época presidida por Moro. Esses fundos, ou destinados a administração da 13ª Vara, ou recuperados em ações judiciais, seriam usados para fazer propaganda das tais medidas anti-corrupção, propostas pelos integrantes da Lava-jato, e defendida por Sérgio Moro. Mais desvio de dinheiro público.
Mais peculato? É isso mesmo?
Mais peculato? É isso mesmo?
A segunda foi uma reunião em que participariam MPF, PF, o então Juiz Sérgio Moro, para tratarem de novas fazes da operação Lava-jato, prioridades, etc.
Ora, para que um Juiz participaria de uma reunião para elaborar estratégias de uma força-tarefa da qual ele não faz parte, mas que vai julgar os casos construídos por essa força-tarefa?
Isso é ilegal. Isso anula todos os processos nos quais MPF e Juiz estejam envolvidos, e que se originem das ações planejadas nessa reunião, ou seja, da Lava-jato. Isso é suficiente para inviabilizar parte muito substancial da Lava-jato, se não toda a Operação.
E tem gente que defende isso.
Fazer o que?
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