O PDT marcou para a próxima terça-feira uma reunião conjunta da Executiva Nacional do partido, Movimentos Partidários, e Comissão de Ética. Temas importantes serão analisados, mas o mais importante de todos é a questão da punição, ou não, dos Deputados que votaram contra as determinações do Partido.
O caso de Tábata é o mais importante de todos, não só porque é o mais midiático, já que a jovem Deputada soube chamar a atenção para si, com suas participações e movimentações em prol da Educação. Como já disse em outra postagem, os outros rebeldes também devem ser avaliados, mas eles não têm o mesmo alcance político-midiático que tem Tábata.
Já disse aqui no Blog dos Mercantes, que sou a favor de punição, provavelmente a expulsão, mas novas informações foram adicionadas ao caso, e há chance de sofrerem reprimendas e ostracismo dentro do próprio partido, ao menos a princípio.
Claro que o devido processo deve ser levado a cabo, com o direito a todos se explicarem, e a decisão da própria Comissão de Ética, baseado em fatos, informações e nas defesas dos rebeldes.
Política não se faz com fígado, mas com cérebro.
Mas uma coisa é certa, Tábata não deverá concorrer à Prefeitura de São Paulo. Sua carreira no PDT não deverá ir longe, e certamente ela perderá o protagonismo que vinha recebendo dentro do Partido. Seu destino deverá ser buscar um partido mais adequado a suas ideias liberal-financistas, algo como o MDB, ou o PSDB, ou provavelmente o Novo (que é uma das coisas mais velhas que existe na atual política brasileira). Talvez demore um pouco, mas acabará por acontecer.
Por Max Monjardim
12/07/2019
12/07/2019
O presidente Nacional do PDT, Carlos Lupi, marcou para a próxima quarta-feira (17 de julho), em Brasília, uma reunião conjunta da Executiva Nacional, movimentos partidários e Comissão de Ética. Na pauta, balanço do resultado da votação da Reforma da Previdência, conjuntura nacional e início de análise dos casos dos deputados que não seguiram a orientação partidária na referida votação. Decisão de março, do Diretório Nacional, havia fechado questão contra a reforma, por unanimidade.
De acordo com Lupi, qualquer decisão sobre punição de parlamentares seguirá o rito estatutário do partido. Pelo estatuto, a Comissão de Ética nacional se reúne para analisar os casos; em seguida abre-se prazo para defesa dos citados; após este passo, um relatório é preparado pela Comissão que por sua vez apresenta à Executiva Nacional. No final, o é apresentado ao Diretório Nacional do PDT – responsável pela decisão final.
“Vamos seguir o Estatuto do partido. Semana que vem já convoquei uma reunião conjunta entre Comissão de Ética e Executiva Nacional, além dos movimentos para iniciar o processo”, explicou Lupi.
O encontro vai acontecer na sede nacional do PDT, no próximo dia 17, a partir das 10 horas.
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