Nos últimos dois dias o Brasil viveu duas situações que aparentemente não têm nada a ver uma com a outra, mas que no fundo estão absolutamente interligadas e que resumem a sociedade brasileira nos tempos atuais: a escuridão atípica de São Paulo que, segundo os cientistas, foi fruto da conjunção do recorde de queimadas na Amazônia com massas de ar frio A outra foi a morte de um doente mental no Rio, comemorada pela pessoa que governa o estado como se fosse um gol de final de campeonato.
Morte e escuridão. A síntese do Brasil atual.
Claro que nem toda a sociedade brasileira compactua com esse estado de coisas, mas é inegável que essa corrente é hegemônica até o momento. E as coisas devem seguir nesse ritmo por um bom tempo ainda, porque parte dos que não se enquadram nesse mergulho no obscurantismo social atual nada faz de efetivo para mudar o rumo das coisas, ou por comodismo, ou porque estão tendo ganhos pessoais momentâneos. A questão é que esses ganhos podem virar perdas enormes num futuro próximo, só ainda não perceberam isso.
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