O Presidente americano, Joe Biden, chamou o Presidente russo, Vladimir Putin de assassino, o que abriu uma crise séria entre os dois países. O Presidente russo chamou seu embaixador a Moscou, e estuda ações e respostas que possam ser dadas a sua contraparte americana.
As declarações de Biden ultrapassaram o limite do razoável diplomático, e criaram uma desnecessária crise com a Rússia, que se acresce à crise que já existe com a China, e que foi criada por Trump, mas que até agora não foi corretamente amenizada por Biden.
Isso mostra que o governo Biden assume com uma política externa com raízes no passado, que apostam na criação de "antagonistas externos perigosos", da retórica do bem contra o mau, o que acaba por criar tensionamentos externos desnecessários, mas que pode criar uma coesão interna.
O problema é que esses tensionamentos externos já existem nos EUA, mas estão deslocados de países para nacionalidades, estão deslocados dos Estados para os cidadãos. Se a ameaça externa não for bem trabalhada, ao invés de suplantar os tensionamentos internos que existem no país, e que lhes criaram muitos problemas nos últimos 4 anos, eles podem se somar, e a crise pode fugir totalmente do controle.
Uma aposta muito arriscada, e a meu ver equivocada.
Freixo critica o PT
Um dos líderes do PSOL, o Deputado Federal Marcelo Freixo, criticou o PT e seus erros durante seus governos. O Deputado também estaria de saída do PSOL por discordância quanto a política partidária adotada, e busca uma legenda em que possa se candidatar ao governo do estado do Rio de Janeiro, onde pretende construir uma frente de centro-esquerda.
Por enquanto o Deputado não definiu seu futuro, mas está em conversas com vários partidos, incluindo o PSDB.
Para quem sempre viu Freixo como o esquerdista purista, aí vai a pergunta: o que ele faria no PSDB, um partido que há anos flerta com a extrema-direita?
Não, Freixo não virou extrema-direita, mas ele parece ter bom faro político, e sabe que os ventos mudaram. O que ele faz é buscar conquistar espaço para voos mais altos na política, e uma aproximação com a direita faz parte dessa conquista. Em tempos de um governo fascistoide, então uma normalidade democrática se torna esquerda e até certo ponto revolucionária.
O fracasso de Paulo Guedes
O site Bonifácio, trata a crise econômica brasileira como se fosse um fracasso do Ministro da Economia, Paulo Guedes. Eu vejo de forma totalmente distinta. O discurso de Guedes não pode ser confundido com suas ações. No discurso ele fala em montes de investimentos, em crescimento vertiginoso, em tornar o Brasil uma economia moderna e próspera.
Mas nas ações ele atua como um negociante, que busca apenas espoliar o Estado brasileiro de seus ativos mais lucrativos, em prol da elite financeira nacional e de alguns grupos estrangeiros também. Em absolutamente nenhum momento ele age em prol da economia brasileira, e ele sabe exatamente o que faz, porque pode ser muitas coisas, mas burro ele não é.
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