Ontem o Brasil lançou um satélite totalmente desenvolvido no país. O projeto foi levado a cabo pelo INPE, e servirá para a observação da região amazônica, para controle de suas florestas, e do processo de desmatamento da região.
Mais do que o lançamento desse satélite, o fato comprova que o Brasil tem enormes potencialidades em muitas áreas de tecnologia de ponta, e a indústria aeroespacial é uma dessas áreas, mas temos outras, até porque temos enorme demanda interna que poderiam sustentar e catapultar o crescimento tecnológico nessas áreas.
Mas assim como a única fábrica de chips do país, como a pesquisa que pode catapultar o desenvolvimento nessas áreas, isso não se dá por ação autônoma das forças privadas envolvidas no setor, mas por incentivos e financiamentos estatais. Claro, esses incentivos e financiamentos precisam ser regulados, fiscalizados, e precisam obrigar as empresas envolvidas nesses benefícios a apresentarem resultados, e retorno social, em temos de empregabilidade, e de produção com conteúdo nacional.
É assim que se desenvolve um país, porque esperar que o sujeito que tem R$ 5 bi investidos em títulos públicos bem remunerados, que retire esse dinheiro e o coloque em risco com pesquisas, é esperar que um milagre aconteça em cada esquina. A iniciativa privada não existe para desenvolver nada, ela existe para dar lucro e acumular riquezas para poucos. Quem precisa se preocupar com desenvolvimento é a sociedade como um todo, e isso se faz através de ações governamentais.
Satélite brasileiro Amazonia 1 é lançado na Índia
Em apenas 17 minutos após o lançamento, o satélite alcançou o destino a 752 quilômetros de altitude da superfície da Terra. O lançamento ocorreu a partir do Centro Espacial Satish Dhawan, na cidade de Sriharikota, na província de Andhra Pradesh, na Índia.
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